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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

domingo, 29 de janeiro de 2012

Deficiente supera dificuldades e salta de paraquedas em João Pessoa!


Deficiente supera dificuldades e salta de para-quedas em João Pessoa (Foto: Marina Magalhães / G1)Ronaldo Correia Junior salta de paraquedas com ajuda de instrutor (Foto: Marina Magalhães / G1)









Pernambucano encarou 50 segundos de queda livre durante voo duplo.
"Ele entende tudo, namora, farra, se diverte e tem uma vida social”, diz irmão.

Ronaldo Correia Junior fala e anda com dificuldades, mas 'voa' alto. Foi de um altura de oito mil pés que o portador de paralisia cerebral congênita saltou de paraquedas e aterrissou no Aeroclube de João Pessoa, mostrando que somente o céu é o limite para ele. Seus 50 segundos de queda livre, conquistados em um voo duplo na Escola de Paraquedismo Skycará, emocionaram instrutores e curiosos que aguardavam o pouso do “pássaro” pernambucano no fim da tarde deste sábado (28).


“Na infância eu queria ser astronauta. Depois, comecei a desejar ter experiências que fossem parecidas com isso”, contou o paraquedista à reportagem do G1, enquanto apontava as letras do alfabeto com os dedos dos pés em uma espécie de “tábua de comunicação”. A ferramenta, que se assemelha ao teclado de um computador comum, foi elaborada pelo pai de Ronaldo com inspiração no filme “Gaby – Uma História Verdadeira”. Para se comunicar com o filho, o engenheiro civil colou em uma tábua de cortar carne um papel impresso com letras do alfabeto e algumas palavras comuns.
“Ele lê pelo menos um livro por semana, desde revistas científicas até livros de História. Passa a tarde lendo ou conectado à internet, se comunicando com alguns colegas via MSN ou Facebook. Isso prova que a paralisia cerebral comprometeu a capacidade motora, mas a cognitiva funciona a 100%. Ele entende tudo, namora, farra, se diverte e tem uma vida social”, declarou Douglas Correia.O primeiro salto do recifense de 47 anos foi acompanhado em terra firme pelo irmão, Douglas Correia, que ainda não teve coragem de saltar junto com ele. O psicólogo explicou que as necessidades especias não impedem o irmão de ter uma rotina cheia de atividades, como refeições em família, aulas de natação, sessões de fisioterapia, horas de internet e muita leitura.
Em uma dessas tardes comuns, nas horas em que se informa sobre o que acontece no mundo diretamente da sua cadeira adaptada, Ronaldo Junior encontrou o Aeroclube de João Pessoa e a equipe Skycará. Motivado por um e-mail da irmã, no qual narrava um mergulho realizado nas férias e demonstrava os seus planos de saltar, o pernambucano começou a procurar mais detalhes sobre o assunto. “Foi aí que descobri que para saltar só precisava de dinheiro e de uma pessoa confiável, com disposição de me acompanhar”, lembrou.
Ramon Morais, instrutor da escola paraibana com 2.700 saltos no currículo, foi o escolhido para acompanhá-lo no plano. Em seus 25 anos de paraquedismo, ele garantiu que a tarde desse sábado ficará na memória como uma das mais especiais. “O salto foi emocionante e cativante pela limitação que Ronaldo e pelos desafios que enfrentou, quando poucas pessoas têm a mesma coragem”, afirmou o profissional.
Deficiente usa uma espécie de teclado para poder se comunicar (Foto: Marina Magalhães / G1)"Tábua de comunicação" utilizada por Ronaldo
(Foto: Marina Magalhães / G1)
Mas as aventuras de Ronaldo não vão parar por aqui. O instrutor de paraquedismo Sérgio Liova informou que o pernambucano tem um novo voo marcado com a escola, desta vez de parapente, para depois do Carnaval. Já o irmão do iniciante na arte de voar, Douglas Correia, garantiu que um voo asa delta também está nos planos. “M-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o”, avaliou Ronaldo Junior, apontando para as letrinhas. Porém, para a próxima vez ele já avisou que quer um voo ainda “mais longo, mais alto e com mais queda livre”.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

HOJE A DICA É COMO AJUDAR UM DEFICIENTE FÍSICO



Deficiência Física

- Nunca segure uma cadeira de rodas nem pendure nela bolsas ou outros objetos, a menos que a pessoa que a usa peça. Por melhor que seja sua intenção, a cadeira de rodas é parte do espaço corporal da pessoa com deficiência, é quase uma extensão do seu corpo.
- Se estiver conversando com uma pessoa com deficiência que usa cadeira de rodas, procure se sentar para ficar na mesma altura que a pessoa.
- Fique atento à presença de barreiras físicas que possam impedir a pessoa com deficiência de se deslocar livremente.
- Respeite as vagas de estacionamentos reservadas para pessoas com deficiência.


TRABALHO EM MODELAGEM DE ARGILA


Trabalho feito em modelagem com argila pelo meu amigo Sidnei Costa de 

Pindamonhangaba é deficiente físico e formado em Artes Plasticas e Ceramista e 

Escultor. É isso ai pessoal não porque as pessoas que tem alguma deficiência, que 

os que se dizem normal (sem deficiência) geralmente acha que a pessoa com 

deficiência não é capaz de fazer um trabalho excelente como esse, isso se não for 

melhor que muitos feitos por pessoas que se dizem normais. 

Parabéns pelo trabalho meu amigo e esse é um dos muitos trabalhos seu que 

vou postar no meu Blog.. 

Abraços a todos!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

VEJA COMO AJUDAR UM DEFICIENTE AUDITIVO!


Deficiência Auditiva

- Não é necessário gritar. O som muito alto pode prejudicar a compreensão do que se fala, principalmente para pessoas que têm surdez leve ou média.
- Fale diretamente com a pessoa, não de lado ou atrás. Muitos podem fazer a leitura de lábios.
- Aplique a linguagem corporal quando necessário. Faça com que a pessoa com deficiência vire de frente para você e tente explicar o que deseja.
- Se conhecer alguma linguagem de sinais, tente utilizá-la. Se a pessoa não entender, ela avisará, e sua tentativa será bem recebida.
- Se tiver maior liberdade com a pessoa que tem deficiência, incentive-a a usar aparelhos que possam melhorar sua audição. Alguns não são bonitos, mas podem trazer grandes benefícios.

Esporte


Esporte


Fique ligado
Com o crescente número de atletas participantes de competições paraolímpicas organizadas pelo CPB, principalmente na modalidade de natação, aumentou-se também a necessidade de uma maior quantidade de profissionais qualificados para realizar a arbitragem dos eventos regionais e nacionais.
Assim, de forma a ampliar o quadro nacional de profissionais aptos a arbitrarem provas de natação paraolímpica em âmbito regional, o CPB, por meio de sua Academia Paraolímpica Brasileira, vai promover um curso de Arbitragem de Natação Paraolímpica.
O curso de Arbitragem de Natação Paraolímpica terá uma carga horária de 30 horas/aula.

Informações importantes:
Data: 2 a 5 de fevereiro de 2012 (Módulo teórico e prático I)
11 e 12 de fevereiro de 2012 (Módulo prático II)
OBS: É obrigatória a participação nas duas datas.
Local: São Paulo
Vagas: 40 vagas
Pré-requisitos para inscrição:
- Ser maior de 18 anos;
- Ter experiência comprovada em natação;
Inscrições: até o dia 27 de janeiro de 2012, por meio do email: mariana.lopes@cpb.org.br. Não será cobrado taxa de inscrição.
Os interessados devem preencher o formulário abaixo e enviar o mesmo juntamente com o Currículo Vitae comprovado (cópia simples), Cópia do RG e CPF.

Clique aqui para saber mais sobre a inscrição e informações mais detalhadas sobre o conteúdo e o corpo docente.

Fonte: CPB

World Bike Tour 2012. O evento, organizado em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência,




World Bike Tour
No próximo dia 25, quarta-feira, a partir das 9h, na ponte estaiada Octávio Frias de Oliveira, em São Paulo, será dada a largada para o World Bike Tour 2012. O evento, organizado em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, faz parte das comemorações do aniversário de 458 anos da capital paulista e chega à sua 4ª edição. O World Bike Tour contará com 8 mil participantes, dentre eles, pessoas com deficiência, que utilizarão bicicletas totalmente adaptadas.

Dentre as unidades disponíveis estão as Handbikes, para pessoas com mobilidade reduzida, e modelos Tandem, utilizados por duas pessoas. Os participantes receberão um kit incluindo capacete, camiseta, mochila e número de peito, além da bicicleta.

"Esta iniciativa é extremamente importante para a inclusão social de pessoas com deficiência e também para a promoção do esporte. Por meio do uso da bicicleta, procuramos conscientizar a todos sobre a importância da prática de atividades físicas desde a infância, que leva as pessoas a um estilo de vida mais saudável", afirma Linamara Rizzo Batistella, Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Mais informações sobre o evento podem ser obtidas nos sites: www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br e www.worldbiketour.net.

Fonte: Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência

Mara Gabrilli


Inserida em: 23/1/2012


Bem avaliada
Como medir a atuação de deputados e senadores em favor de um Brasil mais moderno e competitivo? Aferindo como eles se posicionam com palavras e votos em relação a questões vitais em tramitação nas duas casas legislativas. VEJA identificou oito grandes eixos, como aparecem abaixo.

Os oito temas selecionados foram afetados em 2011 de alguma maneira no Congresso por 54 projetos de lei e medidas provisórias. Em parceria com o Núcleo de Estudos sobre o Congresso (Necon), do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp-Uerj), VEJA classificou os deputados e senadores de acordo com o posicionamento deles em relação às proposições. Antes de envolver o Necon, com base em critérios próprios e nos levantamentos da Transparência Internacional, VEJA aplicou uma "cláusula de ética", expurgando previamente da análise os parlamentares envolvidos em escândalos ou de reputação duvidosa.

Os pesquisadores do Necon desenvolveram então o modelo de análise que permitiu classificar os parlamentares em um ranking.

O primeiro passo foi selecionar as 54 proposições mais relevantes entre todas as centenas de medidas provisórias, projetos de leis ordinárias e complementares e propostas de emendas à Constituição que tramitaram no Congresso em 2011. Para ser considerada relevante para o estudo, a proposição, além do seu conteúdo, precisou ter sido votada ou sido objeto de pedido de urgência aprovado até setembro de 2011. Cada uma das 54 proposições foi, então, classificada como "favorável" ou "desfavorável", de acordo com seu impacto positivo ou negativo sobre os oito grandes eixos definidos previamente.

O segundo passo foi selecionar as ações parlamentares que seriam aferidas. O Necon fixou-se em a) pareceres em relatoria; b) apresentação de emendas; c) posicionamento em votação nominal e d) pronunciamentos em plenário e comissões. Essas ações foram medidas em termos da frequência de sua ocorrência e de acordo com seu impacto favorável ou desfavorável aos oito grandes eixos modernizadores.
O Necon atribuiu diferentes pesos para essas atividades. Os pareceres têm peso 4, pois são a base da tomada de decisão; as emendas, peso 3, porque por meio delas o parlamentar pode influenciar partes específicas do projeto. O voto em plenário tem peso 2, pois naquela fase o deputado ou senador, por fidelidade partidária, já não tem força individual para influenciar a matéria. Finalmente, os pronunciamentos têm peso 1, pela ineficiência da retórica nos atuais processos legislativos no Brasil.

A posição que um parlamentar ocupa no ranking expressa, dessa forma, seu grau de ativismo legislativo a favor ou contra os oito temas centrais estabelecidos por VEJA. A escala vai de 0 a 10. Quanto maior a nota, melhor a posição do parlamentar no ranking.
As quatro proposições abaixo exemplificam a montagem do ranking.

1) Ganhou pontos o parlamentar cuja atuação favoreceu a aprovação da lei que determinou a fixação do salário mínimo (SM) por decreto presidencial. Abstraindo outras considerações secundárias, a nova lei permite ao Executivo um controle mais efetivo sobre sua gestão do gasto público, dado o impacto do valor do SM no déficit da Previdência e, por consequência, nas contas públicas.

2) Ganhou pontos no ranking o parlamentar que ajudou a derrotar a Emenda 29, cujo texto recriaria a CPMF, o "imposto do cheque", tributação que aumenta o custo de transação na economia, diminuindo a competitividade e aumentando o "custo Brasil".

3) Ganhou pontos o parlamentar que, mesmo derrotado, atuou contrariamente à aprovação do projeto do TAV, o "trem-bala" que deverá ligar Campinas ao Rio de Janeiro. O projeto do TAV é um investimento caro que vai inibir gastos mais efetivos em infraestrutura que são urgentes: em metrôs e aeroportos.

4) Ganhou pontos o parlamentar cuja atividade contribuiu para a aprovação do cadastro positivo, medida que disciplina a formação e a consulta a bancos de dados com informações financeiras de pessoas e empresas, diminuindo o custo dos empréstimos para os bons pagadores.


Clique aqui para ver o ranking

(Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/o-ranking-dos-melhores-deputados-e-senadores-do-brasil)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

TERCEIRO SETOR


Inserida em: 23/1/2012

II Verão Solidário
Nos finais de semana de 16 de janeiro a 26 de fevereiro acontece o II Verão Solidário Praça São Lourenço. Nesse período, parte da renda do buffet do restaurante Praça São Lourenço, e Praça São Lourenço Alphaville e a sobremesa do restaurante La Grassa, nos finais de semana serão revertidas para os projetos da APAE DE SÃO PAULO.

Na sua primeira edição, no ano passado, a campanha, que contava apenas com o Praça São Lourenço de São Paulo, arrecadou R$ 5.258,00. Esse ano com a adesão das outras duas casas, a expectativa é de aumentar ainda mais a colaboração.

Neste ano, o II Verão Solidário Praça São Lourenço conta ainda com uma adesão de peso. A jornalista Maria Cândida, engajada pela causa, cedeu a sua imagem à APAE DE SÃO PAULO para toda a divulgação feita em benefício desta campanha.

Serviço:
II Verão Solidário Praça São Lourenço
Todos os finais de semana: de 14 de janeiro a 26 de fevereiro
Locais:
Praça São Lourenço - pracasaolourenco.com.br
Rua Casa do Ator, 608, Vila Olímpia
Shopping Iguatemi - Al. Rio Negro, 111 - Alphaville - Barueri

La Grassa - lagrassa.com.br
Av. Juriti, 32 - Moema

Fonte: Perspectiva Comunicação

DICA DE HOJE: DEFICIÊNCIA VISUAL!!


Deficiência Visual

- Nem sempre as pessoas cegas ou com deficiência visual precisam de ajuda. Caso encontre alguma que pareça estar em dificuldades, identifique-se, faça a pessoa perceber que está falando com ela e ofereça auxílio. Nunca ajude ou pegue em seu braço sem antes perguntar.
- Caso sua ajuda seja aceita, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela acompanhará o movimento do seu corpo enquanto você anda.
- Avise antecipadamente a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e obstáculos em geral.
- Em passagens estreitas, como corredores, coloque seu braço para trás, de forma que a pessoa cega possa continuar a segui-lo.
- Para ajudar uma pessoa cega a se sentar, você deve guiá-la até a cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto da cadeira, informando se esta tem braço ou não. Deixe que a pessoa se sente sozinha.
- Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível, de preferência, indique distâncias em metros.
- Não fale em tom mais alto com pessoas cegas. Elas não possuem deficiência auditiva.
- Se encontrar uma pessoa cega com um cão-guia, não brinque ou chame o cachorro, pois isso pode distrair o animal, e ele tem a responsabilidade de ser um guia.
- Se você estiver junto de uma pessoa com deficiência e precisar se retirar, avise-a diretamente. Dirija-se diretamente a ela, nunca perguntando ou informando a seu acompanhante sem deficiência, como se ela não estivesse presente.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

ESSA SEMANA DICAS DE COMO AJUDAR PESSOAS COM DEFICIÊNCIA!!


Dicas
É muito comum ficar inseguro ou confuso sobre como agir, se relacionar ou abordar uma pessoa com deficiência. Muitas vezes, na intenção de ajudar, podemos atrapalhar.

Incluímos, abaixo, algumas dicas interessantes que podem ajudar no dia a dia. Lembre-se de que, seja qual for o tipo de deficiência, todos somos iguais, desde que sejam respeitadas a igualdade na diferença e a diferença na igualdade, que se valorize as capacidades dos indivíduos e que lhes sejam proporcionadas chances de obter sucesso em atividades que desejem empreender.

Deficiência Intelectual
- Não rejeite ou evite uma pessoa com deficiência. Essas pessoas possuem qualidades e habilidades, e são apenas diferentes, como cada um de nós.
- Lembre-se de que a deficiência intelectual pode ser consequência de uma doença, mas não é uma doença e, sim, uma condição de ser.
- Algumas pessoas com deficiência intelectual atingem idade avançada. Apesar do seu comportamento, muitas vezes, infantil, não as trate como crianças se já estiverem em idade adulta.

O QUE VOCÊS SOBRE ESSA IDEIA!!


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O desafio de estar disponível para todos



Todos querem ter acesso às novas tecnologias, mas as empresas brasileiras ainda estão atrasadas quando o desafio é tornar o uso de celulares e computadores uma realidade para idosos ou pessoas com algum tipo de deficiência

Patricia Knebel

STOCKPHOTO/DIVULGAÇÃO/JC
Consultar o nível de bateria na tela do celular, identificar as teclas corretas para enviar um torpedo ou ler um texto na internet são atividades corriqueiras e bastante simples para a maioria das pessoas. Aliás, são atos tão automatizados que dificilmente alguém se dá conta de que está fazendo isso.
Você já parou para pensar, então, como uma pessoa que tenha alguma dificuldade de visão, seja pela idade ou por alguma deficiência, faz para saber se o celular não vai deixá-la na mão por falta de bateria? Nunca? Pois a maioria das empresas brasileiras também não.
Quando se fala em produtos de tecnologia, então, o que se espera é que essa indústria utilize justamente aquilo que mais a caracteriza, como a capacidade inovadora e empreendedora, para conseguir desenvolver produtos que possam atingir o maior número possível de pessoas. Ainda assim, consumidores interessados em novidades e geralmente com condições financeiras de investir nisso enfrentam dificuldades para se inserir e usar de forma plena os dispositivos como computadores, câmeras digitais e celulares. “O mercado de tecnologia brasileiro não investe em soluções voltadas para o público da terceira idade”, exemplifica Mercedes Sanchez, especialista em Usabilidade.
Em outros países, esse movimento já está mais avançado. Na Europa, a operadora Vodafone lançou, há cerca de cinco anos, um telefone celular para a terceira idade. O aparelho tem apenas as funcionalidades básicas, permitindo que as pessoas falem e mandem mensagens, e possui teclas com números maiores. “É um aparelho simples e extremamente acessível para quem tem dificuldade de leitura. Até porque dificilmente um idoso vai ter interesse em jogar ou acessar e-mails pelo aparelho”, comenta Mercedes.
No Brasil, a ZTE lançou em outubro de 2009 o aparelho S302, voltado para esse público. A procura, porém, não foi a esperada e a empresa decidiu tirar o produto do mercado. Já a Samsung se prepara para lançar no primeiro semestre de 2012 o C3520, seu primeiro celular voltado para os idosos.
O dispositivo foi todo pensado para esse perfil de consumidor, a começar pelo fato de ser flip-up, ou seja, basta o usuário abrir para falar. O C3520 possui teclas maiores que as convencionais, o que facilitará a digitação, e o visor tem letras maiores. “Será um aparelho sem complexidade. Até porque visa a atender uma parcela da população que não cresceu com cultura digital”, comenta o gerente de produto da Samsung, Ricardo Araujo. Segundo ele, hoje existe uma demanda grande  para esse tipo de produto, mas isso não significa que exija das empresas que irão atuar nesse nicho uma diversificação grande de portfólio.
Para o gerente de inovação e design do GAD, Fabiano Pottes, é um erro estratégico da indústria brasileira não explorar como deveria as oportunidades de negócios voltadas para a terceira idade. “Desenvolver soluções adaptadas para esse perfil de público não é uma tendência, é uma necessidade”, defende. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) comprovam isso. O número de idosos na população brasileira chegou a 21 milhões em 2009. Até 2050, 30% dos brasileiros terão 60 anos ou mais. O que falta, segundo especialistas em usabilidade, é as empresas pensarem o design levando em consideração as diferenças. Já das indústrias o que se espera é que possam trabalhar melhor a flexibilidade da produção. “Existe um movimento de revisão de todos esses conceitos e que, em alguns anos, deve trazer para o mercado soluções mais flexíveis, atendendo as necessidades do maior número possível de pessoas”, acredita Pottes.
A mesma questão pode ser estendida para as demandas que surgem por tecnologia das pessoas com algum tipo de deficiência que, segundo o IBGE, são cerca de 45 milhões no País. “Existe uma gama grande de deficiências e isso ajuda a explicar a dificuldade de se desenvolver em tecnologias que estejam acessíveis para 100% da população. Mas avanços estão acontecendo”, observa o pesquisador em Usabilidade do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), Everton Martins de Menezes. Desses 45 milhões, 35 milhões são deficientes visuais.

Evolução garante avanços importantes

A boa notícia é que a evolução tecnológica já garante avanços impensáveis até anos atrás. Para atender às necessidades dos deficientes auditivos, é possível incorporar libras aos sistemas computacionais. No celular, além das teclas maiores, as empresas podem trabalhar com soluções que reduzam a velocidade da voz, para que os indivíduos consigam entender melhor o que está sendo dito.
Mais uma vez, transformar isso tudo em realidade depende antes de uma reflexão sobre essas singularidades. Assim, se tiverem a percepção de que uma pessoa com deficiência visual não vai poder usar o mouse e, sim, apenas o teclado, os fabricantes de computadores poderão pensar em formas de adaptá-lo, bem como desenvolver leitores de tela cada vez mais modernos.
“O desafio não é atender especificamente a um público, mas, sim, fazer um desenvolvimento universal, que todos consigam usar, independentemente de terem algum tipo de deficiência”, comenta Luciano Maia Lemos, gerente de Soluções para Educação e Inclusão Digital do CPqD. “Mas esse trabalho só será bem-sucedido se as empresas procurarem entender as necessidades dos idosos e dos deficientes visuais ou auditivos”, acrescenta.

Autonomia é um dos principais desafios

Com o objetivo de criar soluções voltadas para a inclusão digital de pessoas com baixo nível de letramento, idosos, deficientes auditivos e visuais com dificuldade em interagir com o computador, o CPqD realizou de 2005 a 2009 o STID. A iniciativa teve financiamento do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), do Ministério das Comunicações.
Foram desenvolvidas duas aplicações de governo eletrônico: o Inclua Saúde, que permite marcar consultas médicas por meio do computador ligado à internet, e Previdência Fácil, para consultas sobre aposentadoria. Dois telecentros no interior do estado de São Paulo, nas cidades de Bastos e Santo Antônio de Posse, permitem experiências com as soluções desenvolvidas. Na solução de saúde, um aplicativo permite o agendamento de consulta médica nos próprios telecentros, através dos computadores. O cadastro prévio dos usuários possibilitou que a empresa fizesse a adaptação do sistema para os perfis identificados.
Ao final, foram criados modelos com interfaces para deficientes visuais e auditivos; idosos e para pessoas com baixo letramento ou analfabetas. “É imprescindível que um serviço de governo eletrônico seja abrangente e consiga atender pessoas de diversas classes sociais, com deficiência ou não”, diz Lemos.
O CPqD trabalhou com o conceito de “personas” no STID, que é apresentar na interface do computador ícones com que fazem parte da vida cotidiana das pessoas, servindo como referência para um entendimento mais fácil.
Na prática, isso significa colocar a especialidade do médico de cada pessoa disponível no serviço web, facilitando a identificação. Para os idosos ou indivíduos com alguma dificuldade visual, o soft-ware criado permite o ajuste do tamanho e do contraste da tela e da fonte usada nos textos. Antes de projetar o calendário que ficaria disponível para as marcações das consultas, a empresa identificou que os analfabetos tinham dificuldade para compreender a hora no relógio digital. “A maioria bate o olho nos ponteiros e sabe a hora, então, disponibilizamos também a opção analógica”, observa Everton Martins de Menezes, pesquisador em usabilidade do CPqD.

Uma terceira opção foi criada para quem, mesmo assim, não consegue identificar a hora: ao passar o mouse em cima dos horários, o sistema lê a informação. Para permitir que os deficientes visuais consigam compreender tudo que está na tela, foi desenvolvida uma interface totalmente navegável pelo teclado, eliminado a necessidade do uso do mouse. O STID recebeu o Prêmio FRIDA/eLAC 2010, concedido às iniciativas de pesquisa e inovação que mais têm contribuído para o desenvolvimento da Sociedade da Informação na América Latina e Caribe.

Software é aliado para criar soluções adaptadas

Quando o assunto é adaptar os produtos tecnológicos a diferentes perfis de consumidores, a área de softwares é uma das principais aliadas. Os projetos de interface humana e computação crescem no Brasil e o desenvolvimento de programas específicos pode resolver grande parte dos problemas.
Dentro dessa perspectiva, um fabricante de celular não precisará desenvolver fisicamente um smartphone que tenha teclas maiores para oferecer maior conforto aos idosos, por exemplo. Basta criar um software para os smartphones que simule um display diferente, que tenha um teclado maior que o convencional. O hardware, ou o aparelho em si, continua igual. O que se adapta é o sistema.
Nessa área de telefonia móvel, o CPqD está desenvolvendo o projeto Voz Móvel, cujo desafio é melhorar o uso dos smartphones pelos deficientes visuais. “Existe uma série de funcionalidades dos telefones que são intuitivas para a maioria de nós, mas que se tornam uma barreira para as pessoas com dificuldades visuais”, observa Menezes.
É o caso de verificar informações importantes que estão no visor do celular. A maioria dos usuários olha para a tela e vê o nível da bateria, se recebeu mensagens de voz ou se o sinal está completo. Já o deficiente visual precisar “ouvir”.
Para resolver isso, o projeto do Voz Móvel prevê o desenvolvimento de uma camada de software que funcionará como uma nova interface entre essas funcionalidades básicas e os usuários com deficiência visual. O trabalho envolve a criação de um sistema de síntese de voz e a adaptação do sintetizador de voz do CPqD para as plataformas móveis, com menor poder de processamento e de armazenamento, como é o caso dos dispositivos celulares.
Segundo Menezes, um dos grandes desafios é desenvolver uma técnica de compressão dos sinais de fala para que seu armazenamento e execução tenham bom desempenho, sem atrasos e perda de qualidade da fala.
Esse é um trabalho de pesquisa do CPqD, que será conduzido ao longo de 2012 e ainda não tem nenhuma parceria com a indústria para a sua fabricação. A empresa trabalha em conjunto com o Centro de Prevenção a Cegueira da cidade de Americana (SP). “Esse tipo de desenvolvimento exige o modelo de design participativo. Precisamos interagir com os deficientes visuais e entender que tipo de funcionalidade irá atendê-los melhor”, comenta o gestor.

‘Meu disco rígido ainda está bom’

Nelma, 79 anos, está sempre conectada à família e aos amigos, seja no celular ou no computador.
ARQUIVO PESSOAL NELMA FRITCH/DIVULGAÇÃO/JC
Nelma Eronita Fritsch, 79 anos, mora em Estrela (RS) e é um exemplo de que o desejo pela tecnologia não tem idade. Ela está sempre conectada aos amigos e familiares através do celular e do computador. Na internet, lembra que já recebeu convites para participar de diversas redes sociais, mas escolheu o Facebook como a preferida. “Meus netos me chamaram, fiquei curiosa e aceitei. Hoje essa é uma das minhas formas de me comunicar com o mundo e ficar sabendo dos últimos acontecimentos”, revela.

Acessibilidade pode ser implantada em sites

Outro desafio para o Brasil é trabalhar a questão da acessibilidade nos sites de internet. A pesquisa “Dimensões e características da Web brasileira: um estudo do gov.br”, realizada neste ano pelo Comitê Gestor da Internet (CGI), revelou que apenas 2% de páginas dos sites governamentais estão dentro dos padrões de acessibilidade do World Wide Web Consortium (W3C).
“Não restam dúvidas de que precisamos fazer no Brasil um trabalho grande de conscientização de gestores e desenvolvedores para essa questão da acessibilidade”, diz o projetista web do escritório brasileiro do W3C, Reinaldo Ferraz.
Existem diretrizes internacionais de acessibilidade publicadas pelo W3C e que, quando seguidas, beneficiam o acesso à web de muitas pessoas com deficiência. “Os desenvolvedores de sites não são obrigados a isso, mas basta se informarem e fazerem pequenas modificações nos códigos da documentação HTML para ajudar e muito na questão da acessibilidade”, diz.
Se isso for feito, torna-se possível descrever uma imagem para quem tem essa deficiência através de um software que lê o HTML e faz a codificação. Na medida em que são criados atributos para uma foto, as pessoas conseguem identificá-la. O mesmo vale para a navegação e leitura das notícias. O software leitor de tela vai identificando os cabeçalhos do site na medida em que o usuário pressiona a tecla H.
Para tentar incentivar novas iniciativas nessa área, o escritório brasileiro do W3C lançou o prêmio Todos@Web - Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web, que tem como meta contemplar pessoas, organizações e iniciativas que ofereceram contribuições significativas em prol do acesso de pessoas com deficiências na web.
“Se queremos uma web verdadeiramente para todos, precisamos torná-la realmente acessível, sem barreiras”, diz Ferraz. As inscrições para o prêmio vão até o dia 31 de março e podem ser feitas no site http://premio.w3c.br.
Da mesma forma, alguns cuidados tomados ao criar um site podem beneficiar, e muito, os idosos. Mas os desenvolvedores precisam estar atentos. A especialista em usabilidade Mercedes Sanchez diz que hoje na internet alguns sites permitem que as pessoas aumentem o tamanho da letra, mas muitas vezes fazem isso de forma incompleta. Assim, o usuário consegue usar esses recursos na página inicial do site, mas, à medida que ele clica nos links, essa funcionalidade passa a não estar mais disponível.

Outro problema comum nos layouts atuais é o abuso da cor cinza nas letras, o que complica a leitura na tela do computador. “Informações importantes estão sendo colocadas nessa tonalidade, o que dificulta muito a leitura pelos idosos e para as outras pessoas com alguma dificuldade de visão”, diz.
O trabalho que se tem ainda é grande, mas as novas gerações vêm demonstrando preocupação com esse tema, o que é positivo. “Os nossos alunos estão percebendo que existe essa demanda e, mais do que isso, que não adianta criar produtos específicos para a terceira idade, mas que sejam desinteressantes do ponto de vista do design”, diz o coordenador do curso de Design de Produto da Unisinos, Roberto Faller.

Pesquisa brasileira usa células-tronco para tratar necrose em ossos


Técnica foi desenvolvida por cientistas da Universidade Federal da Bahia.

Tratamento é eficaz em casos de necrose em estágio inicial.
Do G1, com informações do Jornal Nacional
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Pesquisadores do Hospital das Clínicas da Universidade Federal da Bahia desenvolveram um tratamento contra doenças nos ossos com a aplicação de células-tronco. A técnica é eficaz na maioria dos casos de necrose em estágio inicial.
Na Bahia, o tratamento com as células-tronco ganha importância porque o estado tem a maior incidência do país de anemia falciforme, uma alteração genética no sangue que causa, entre outras complicações, a morte do tecido ósseo. A doença atinge principalmente a população negra, que é maioria no estado.
Os médicos retiram células-tronco mesenquimais do osso da bacia do próprio paciente. Essas células, que se transformam facilmente em tecidos diferentes, são injetadas nas áreas atingidas e substituem as células ósseas mortas. O tratamento tem sido usado principalmente no fêmur.
"O grau de eficácia está em torno de 93% a 95% dos pacientes que se submetem a este tratamento. Eles praticamente abandonam a bengala 30 dias depois, a dor deixa, desaparece 48 horas depois e eles retomam a marcha próximo do normal", garantiu Gildásio Daltro, ortopedista coordenador da pesquisa.
O novo tratamento já beneficiou 60 pessoas de vários estados.
O engenheiro Antônio Palmeira sofria de uma necrose de causa desconhecida que prejudicava tanto o fêmur direito quanto o esquerdo, e o tecido morto se recuperou após a injeção das células-tronco.
"Já estava perdendo os movimentos das pernas, não estava caminhando normalmente. Quando eu caminhava um pouco a perna ficava meio rígida, e tinha até dificuldade de dobrar a perna neste período", contou o engenheiro.
A dona de casa Ana Cristina recuperou a mobilidade da perna esquerda. Ainda manca da direita, mas já se sente mais confortável. “Quando eu via o carnaval na televisão eu chorava. Aí, depois da cirurgia, eu disse: 'este ano eu vou'. Quando eu cheguei em casa, eu cheguei maravilhada, eu consegui", comemorou.
Júlio César Alves se aposentou por invalidez devido aos problemas causados pela anemia falciforme. Ele fez o transplante no fêmur e quer fazer o procedimento também no ombro. "Eu espero que seja feito no ombro o mesmo tratamento que foi feito na perna, porque o efeito foi muito bom”, comentou.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Seminário Internacional sobre a Implementação do World Report on Disability acontece em fevereiro de 2012

Será realizado entre 23 e 25 de fevereiro de 2012, em São Paulo, Brasil. Marcará o lançamento da versão em Língua Portuguesa do Relatório Mundial sobre Deficiência

No lançamento do Relatório na ONU, em 2011, foi anunciada a quantidade de 1 bilhão de pessoas com deficiência no mundo.
A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo convida para o "Seminário Internacional sobre a Implementação do World Report on Disability", iniciativa da Secretaria em parceria com a Organização Mundial da Saúde, a Organização Pan-Americana da Saúde, o Banco Mundial, a Parceria Global para Deficiência e Desenvolvimento, a Sociedade Internacional de Medicina Física e Reabilitação, a Rede Latino-Americana de Organizações Não-Governamentais de Pessoas com Deficiência e suas Famílias, a Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitação e a Rede de Reabilitação Lucy Montoro.
"Seminário Internacional sobre a Implementação do World Report on Disability" será realizado entre 23 e 25 de fevereiro de 2012, em São Paulo, Brasil. Marcará o lançamento da versão em Língua Portuguesa do World Report on Disability - Relatório Mundial sobre Deficiência, e terá uma enorme importância para a sociedade internacional, pois permitirá a discussão de assuntos relevantes para o desenvolvimento de estratégias de implementação do Relatório, dentre eles a habitação, a educação, o emprego, a saúde, ambientes acessíveis e facilitadores.
O objetivo do Seminário é identificar os desafios à implementação das práticas recomendadas pelo Relatório no sentido da promoção de oportunidades iguais para pessoas com e sem deficiência, conforme estabelece a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas.
Com este objetivo, o Seminário contará com a presença de representantes das instituições parceiras e especialistas convidados, para que sejam apresentadas novas diretrizes de abrangência internacional, visando ao enfrentamento dos desafios que ainda impedem a garantia de igualdade de direitos para as pessoas com deficiência em todas as áreas, mas com especial destaque para a saúde e a reabilitação.
Para Programação, inscrições e outras informações acesse:
http://www.sedpcd.sp.gov.br/seminario-worldreportondisability/

Leia sobre o lançamento do World Report on Disability em Nova York, em 9 de junho de 2011:

O que é o autismo?


Video com explicação sobre o que é o autismo, e quais características,  

em geral, que uma criança autista apresenta.

Como educador, defendo a idéia de que ser diferente é normal, e de que 

devemos promover uma verdadeira inclusão e integração das pessoas 

deficientes.

Abaixo o preconceito, que só adoece e aparta.