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quinta-feira, 29 de março de 2012

Paradesportos Novos talentos cumprem missão no Circuito Loterias Caixa


Paradesporto
A busca por novos talentos do paradesporto encerra mais uma etapa com êxito. Terminou neste domingo, 18, em Curitiba, o Circuito Loterias CAIXA - regional Sul - RJ. O evento reuniu mais de 400 participantes e mostrou que as modalidades de Atletismo e Natação prometem boa renovação de atletas.

Na piscina os novatos chamaram a atenção. Na pista, competidores já conhecidos dos técnicos se destacaram. A competição é o maior celeiro de atletas e as etapas regionais são o início para quem sonha em um dia representar o Brasil em grandes competições.

"O Circuito Loterias CAIXA é a nossa maior fonte de grandes nomes, daqui saíram medalhistas como o nadador Daniel Dias e o recordista mundial Lucas Prado. É aqui que eles garantem a vaga para a Etapa
Nacional. Se a evolução for boa ele pode chegar a seleção", explica Edilson Rocha, diretor técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro e chefe de missão do Brasil, em Londres.

Lediane da Silva Joaseiro, de apenas 17 anos, estava muito contente com os índices conquistados para o Nacional, que acontece em junho, em São Paulo. A nadadora de Joinville, que teve a perna amputada em um acidente de trem, acredita que seu sonho de integrar a seleção pode estar mais perto. Lediane conquistou o índice em quatro provas.

"Treino com dois atletas da seleção brasileira, a Ana Paula Fernandes e o Talisson Glock, e isso me anima muito. Temos o mesmo técnico. Isso é um incentivo a mais. Quero continuar praticando, melhorar meus
tempos para conseguir uma vaga na seleção de jovens", empolga-se a atleta.

Na etapa Regional Sul - Rio, 122 atletas competiram por clubes do Paraná, 93 vieram do Rio de Janeiro, Santa Catarina teve 149 representantes e o Rio Grande do Sul 28.

No atletismo, 11 recordes brasileiros foram batidos. Teresinha dos Santos conquistou o recorde brasileiro na prova de 400m, classe T46, com o tempo 1m03'01''.

"A prova para atletas T46, onde competem amputados de membros superiores, tem um nível muito alto. Conquistar um recorde brasileiro nessa disputa não é uma missão fácil. Ela teve um ótimo aproveitamento. No geral, percebemos novos talentos nessa competição", analisa Fabio Breda, técnico da Seleção brasileira de atletismo.

O CIRCUITO

Com quatro etapas regionais e três nacionais, o Circuito reúne mais de três mil atletas ao longo do ano. São Paulo abriu o calendário de competições locais no mês de fevereiro. Curitiba recebeu o regional Sul/ RJ nos dias 17 e 18 de março, e a busca por novos talentos continua. Nos dias 28 e 29 de abril ocorrerá a etapa Norte e Nordeste, em Natal (RN). A etapa Centro/Leste encerra as competições classificatórias, nos dias 19 e 20 de maio em Brasília (DF). Os resultados podem ser conferidos no site:

Fonte: CPB

Mídia Acessível UOL lança série de videoreportagens para pessoas com deficiência


Mídia acessível
O UOL inicia nesta sexta-feira (16) a produção de videorreportagens acessíveis para pessoas com deficiência visual e auditiva. O objetivo é disponibilizar conteúdo com prestação de serviços para as eleições municipais deste ano.

Atualmente, existem pelo menos 35 milhões de pessoas com deficiência visual e 9 milhões de pessoas com deficiência auditiva em todo o Brasil, de acordo com dados do Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo o presidente da Associação dos Surdos de São Paulo, Paulo Vieira, a falta de legenda e intérprete de libra nos meios de comunicação faz com que a pessoa com deficiência fique alheia ao processo político.

"As pessoas surdas só têm informação se alguém lhes conta algo ou se eles leem e, mesmo assim, existe a barreira da língua", exemplifica.

Para as pessoas com deficiência visual, é necessário o recurso da audiodescrição, feita por um profissional especializado, que vai descrever as imagens que aparecem no vídeo. Segundo o especialista em audiodescrição e que mantém um site, que disponibiliza vídeos acessíveis às pessoas com deficiência visual, Marco Antonio de Queiroz, o recurso é fundamental para a compreensão do vídeo.

"Toda a nossa imaginação é delineada pela descrição. Você não tem o visual na sua frente. Essa é a importância da audiodescrição. Sem audiodescrição o vídeo pode ficar completamente sem sentido".


Cidades viram canteiros de obras em ano eleitoral (Clique aqui e assista ao vídeo)

Ano de eleição municipal e a situação se repete em várias cidades do Brasil: de olho nas urnas, políticos lançam ou apressam obras que, em muitos casos, estavam paradas ou cujos cronogramas previam outras datas de inauguração, para não mencionar a necessidade ou a prioridade de algumas dessas obras. São ruas com trechos interdidados, praças fechadas, recapeamentos de vias, calçadas onde a passagem de pedestres se torna quase impossível e outras variedades. Alguns municípios viram verdadeiros "canteiros de obras" nesta época. Pela legislação eleitoral, candidatos à eleição só podem participar de inaugurações de obras até o dia 7 de julho.

A prática de concentrar inaugurações de obras em anos eleitorais é recorrente no país e ruim para a gestão pública, avalia o professor do Departamento de Gestão Pública da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Marco Antonio Teixeira.

"É muito comum os governantes do Brasil fazerem isso. Deixarem seu pacote de investimentos para o ano eleitoral, exatamente para aumentar a sua popularidade para ter condições de se reeleger ou de fazer o seu próprio sucessor", diz.

Fonte: UOL

quarta-feira, 28 de março de 2012

Governo define Manual de Atenção à Pessoa com Sindrome de Down!



Segundo o IBGE, há cerca de 300 mil pessoas com Síndrome de Down no Brasil
Foto: Armando Babani/Efe
Orientação
O Diário Oficial da União publica nesta quarta-feira (21) - Dia Mundial da Síndrome de Down - um anexo que define o Manual de Atenção à Pessoa com Síndrome de Down. Os detalhes contidos no texto serão publicados no site do Ministério da Saúde. No Brasil há cerca de 4,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o manual, o governo espera esclarecer dúvidas e colocar à disposição do público informações detalhadas sobre como proceder quanto ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento das pessoas com deficiência. O texto da cartilha foi elaborada com o apoio do Sistema Único de Saúde (SUS), que forneceu dados sobre o atendimento e a qualificação de profissionais e equipes públicas.

Em comemoração à data de hoje, o Senado promove sessão especial. É a primeira vez que o dia será celebrado em 193 países, após a aprovação de uma moção apresentada pelo Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU).

A sessão no Congresso será comandada pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e deve contar com a presença dos ministros Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Alexandre Padilha (Saúde). No ano passado, a presidenta Dilma Rousseff lançou o Plano Nacional da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite. O objetivo é proporcionar autonomia e inclusão social aos por tadores de deficiência.

Fonte: Correio do Estado/Agência Brasil

Portobello reforça Inclusão para Pessoas com Deficiência!


Contratação
A Portobello, líder em revestimentos cerâmicos no Brasil e na América do Sul, fortaleceu em 2011 o seu Programa de Inclusão para Pessoas com Deficiência (PcDs). Com isso, no ano passado, houve a contratação de 51 colaboradores, totalizando 113 colaboradores com deficiência, o que ultrapassa a cota prevista em lei. "Mais do que apenas atender a norma legal, nosso objetivo é tratar a inclusão de maneira consciente e responsável, criando um ambiente de trabalho mais sustentável e que incentive a diversidade e compreensão", afirma Cesar Valiati, gerente Recursos Humanos da Portobello.

A obrigatoriedade da contratação de PcDs está amparada na Lei 8.213/91 (Lei de Cotas), a qual determina que as empresas com a partir de 100 empregados devem cumprir uma cota, proporcional ao seu tamanho, para trabalhadores reabilitados ou pessoas com deficiência. Com 2,2 mil funcionários, a cota da Portobello seria de 5%, ou seja, 110 pessoas. Com o programa, a empresa superou a cota legal. "Pessoas com deficiência também são produtivas e a interação com os demais colaboradores é muito positiva, trazendo os ganhos da diversidade", completa Gladys do Praco, coordenadora de RH.

Para atingir este objetivo, a Portobello reforçou o programa formal de inclusão já existente. "Queremos estimular e potencializar o respeito entre as pessoas, dando oportunidade para o crescimento de todos, pois a empresa acredita que ser diferente faz a diferença no resultado do coletivo", afirma Gladys. Dentro do programa, a Portobello firmou parcerias com instituições da região que atuam com este público como o SESI, APAE e Fundação Catarinense, e também investiu em melhorias estruturais visando facilitar o acesso e o bem-estar dos PcDs (ampliação das vagas específicas, adaptação de banheiros, criação de rampas de acesso etc).

Para os colaboradores com deficiência visual, foi adquirido um software especializado, que permite a utilização de computadores. Segundo André Scusciato, 21 anos, deficiente visual que trabalha na área de telemarketing: "Este é o mecanismo mais apropriado para utilizarmos o meio da informática a nosso favor, buscando a independência profissional e pessoal. Porém, nem todas as empresas se preocupam em oferecer este recurso".

Para os colaboradores com deficiência auditiva, como é o caso da Bruna Geremias da Silva, 19 anos, que trabalha no RH, além de utilizar intérpretes de Libras contratados, a Portobello promoveu três cursos de Língua de Sinais aos seus funcionários (de forma facilitar a comunicação). "É importante auxiliar na comunicação das pessoas com deficiência auditiva, porque todos têm direito de se comunicar e Libras ainda é uma ferramenta pouco utilizada. É muito gratificante perceber a alegria do surdo em ser ouvido e compreendido", ressalta Bruna Geremias.

Outra importante ferramenta de inclusão é o apoio aos funcionários talentos no esporte, como é o caso dos colaboradores Ymanitu Silva e Aldo Giácomo Berardinelli Neto. Colaborador do departamento de Marketing, Ymanitu Silva, é atleta de tênis e afirma que desde o começo a empresa foi totalmente flexível quanto aos horários de trabalho e treinamentos. Segundo ele, "infelizmente nem todas as pessoas com alguma deficiência tem essa percepção e continuam se escondendo dentro de casa, pensando que a vida acabou. Isso é apenas mais um obstáculo que a vida nos coloca, para ver se temos a capacidade de continuar e superar".

Já Aldo Giácomo Berardinelli Neto, colaborador do Departamento Jurídico e praticante do basquete, afirma que o esporte ajudou muito na recuperação de sua auto-estima. Ele que sempre lidou com o basquete tendo foco no alto-rendimento, participando de competições regionais e nacionais. Foram lições aprendidas com o esporte, como ultrapassar limites, preparar-se para enfrentar os adversários, focar em objetivos e metas, que impulsionaram-no a correr atrás na carreira da advocacia. Ele ainda ressalta o apoio e incentivo dado pela Portobello para continuar treinando e competindo.

Fonte: Companhia da Informação

Nova tecnologia permite ao usuário controlar cadeiras de rodas usando a lingua.

                                                Fonte: Reprodução/CNET



Tecnologia
Há muitas pessoas com lesões cervicais que não conseguem realizar qualquer tipo de movimento do pescoço para baixo. Isso significa que nem mesmo as cadeiras de rodas comuns podem ser manuseadas por esses pacientes. E enquanto não é possível utilizar sensores cerebrais para o controle das cadeiras, novas tecnologias vêm sendo experimentadas pelos cientistas.

Uma das mais promissoras foi desenvolvida pela Universidade Georgia Tech e se chama "Tongue Drive System". O sistema consiste na instalação de um chip controlador no palato (céu da boca) do paciente, enquanto um botão similar a um piercing é aplicado na língua. Pelo movimento desse segundo elemento, o primeiro capta as instruções passadas pelo usuário

Sistema permite controlar cadeira de rodas usando a língua

Em seguida, o sensor transmite as informações para um dispositivo com iOS (iPhone ou iPad), que funciona como um joystick para as cadeiras de rodas (que precisam ser elétricas). Os cientistas querem criar novas versões da tecnologia, sendo elas mais discretas e confortáveis do que as utilizadas atualmente.

Fonte: www.tecmundo.com.br

FEIRA VOLTADA A PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS COM MUITAS NOVIDADES TECNOLÓGICAS E ETC!!


Reatech 2012
Reatech é a tradicional Feira Internacional de Tecnologia em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade que acontece anualmente, levando para o público interessado novidades no mercado de reabilitação de pessoas com deficiência.

A XI edição da Reatech será nos dias 12 a 15 de abril, no Centro de Exposições Imigrantes São Paulo-SP, na Rodovia dos Imigrantes Km 1,5, na cidade de SP. Para o site com mapa acesse http://g.co/maps/8jkuw Para receber o crachá antecipado acessehttp://www.inscricaofacil.com.br/cipa/reatech/

O evento é organizado pelo Grupo CIPA FIERA MILANO. Estão presente no evento autoridades, políticos, congressistas, profissionais no setor, atletas e toda pessoa interessada na causa da igualdade de condições do deficiente físico. A entrada no evento é gratuita.

Para obter mais informações acesse o sitehttp://www.reatech.tmp.br/

terça-feira, 20 de março de 2012

O Programa FEBRABAN de Capacitação Profissional e Inclusão de Pessoas com Deficiência no Setor Bancário.


Reconhecimento
O Programa FEBRABAN de Capacitação Profissional e Inclusão de Pessoas com Deficiência no Setor Bancário acaba de receber o Beyond Banking, um prêmio anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que reconhece as melhores iniciativas em responsabilidade social e sustentabilidade no Caribe e na América Latina. Esta é a primeira vez que uma iniciativa brasileira é prestigiada nesta categoria da premiação.

O programa, idealizado pela Federação Brasileira de Bancos, tem como objetivo capacitar pessoas com deficiência a fim dar a elas oportunidades de trabalho no setor bancário, promovendo assim a inclusão desses profissionais que, historicamente, sofrem dificuldades para conseguir boas colocações no mercado. Em duas edições, o projeto já inclui mais de 900 profissionais. Só no ano passado, mais de 400 pessoas se beneficiaram com o programa.

Realizado com a consultoria da Avape - Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência, instituição especializada em inclusão que promoveu a seleção e capacitação dos candidatos, a edição de 2011 do projeto contou com diversos parceiros estratégicos, como a Prefeitura de São Paulo por meio da SMPED - Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida e da SEMDET - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho. O Governo do Estado de São Paulo também atuou como parceiro através do PADEF - Programa de Apoio à Pessoa com Deficiência e da Secretaria Estadual dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

Oportunidade e inclusão
O projeto surgiu em 2009 após um diagnóstico feito pela FEBRABAN sobre as dificuldades encontradas pelos bancos para empregar profissionais com deficiência qualificados. Sua missão consiste em selecionar pessoas com deficiência para participar de um programa de capacitação que visa prepará-las para assumirem postos de trabalho nas instituições bancárias. A formação inclui aulas de língua portuguesa, matemática financeira, etiqueta empresarial, informática, negócios bancários e vendas. Um diferencial é que, durante o período em que participam do curso, os candidatos selecionados já são contratados dos bancos e recebem salário e benefícios.

Ao final do curso, que dura em torno de seis meses, os participantes são incorporados às equipes dos bancos que aderem ao projeto, tendo condições de iniciar uma carreira no setor bancário devidamente preparados.

"Os números mais recentes do Censo mostram que o Brasil tem hoje 46 milhões de pessoas com deficiência, o que equivale a 23,9% da população. É um contingente muito significativo, dentro do qual certamente se encontram muitos talentos escondidos, esperando por uma oportunidade. O programa da FEBRABAN busca justamente isso, aproveitar os talentos dessas pessoas, capacitá-las e trazer todo o seu potencial profissional para o setor bancário. Ficamos muito felizes de ter esse reconhecimento do BID, pois acreditamos muito neste projeto", declara Mário Sérgio Vasconcelos, diretor de Relações Institucionais da FEBRABAN.

Para Marcelo Vitoriano, gerente nacional de inclusão da Avape, a iniciativa da FEBRABAN é muito pertinente, considerando que a questão da formação é ainda um entrave no que se refere à empregabilidade do trabalhador brasileiro, e, também trabalhador com deficiência. "Há alguns anos, até mesmo frequentar uma escola era uma dificuldade para as pessoas com deficiência, seja por falta de acessibilidade ou outros tantos motivos, e isso comprometeu o preparo de grande parte das pessoas com deficiência no Brasil, dificultando sua entrada no mercado de trabalho. Sendo assim, alternativas criativas de capacitação como da FEBRABAN possibilitam a melhoria da empregabilidade e retenção futura destes profissionais. É importante que outras empresas sigam este exemplo de sucesso. Temos experiência de vários talentos que se destacaram e só estavam esperando apenas por uma oportunidade", avalia Vitoriano.

Fonte: Avape

O primeiro Dia Internacional da Síndrome de Down.



Síndrome de Down
O primeiro Dia Internacional da Síndrome de Down oficial será celebrado na sede da ONU em NY, em 21 de março de 2012 (21/03), com a Conferência "Construindo o nosso futuro".

Educação inclusiva, participação política, vida independente e pesquisas científicas são alguns dos tópicos que serão discutidos por auto-defensores, além de especialistas na síndrome, representando todos os continentes.

O Brasil estará fortemente representado por jovens da Associação Carpe Diem de São Paulo, que foram convidados para lançar o livro de sua autoria "Mude o seu falar que eu mudo o meu ouvir", um guia de acessibilidade na comunicação para pessoas com deficiência intelectual. A publicação é a primeira no gênero de que se tem notícia no mundo e terá versões em português e inglês. As ações pela promoção da inclusão em parceria com a mídia do Instituto MetaSocial, da campanha Ser Diferente é Normal, em comerciais e novelas, entre outras, e as comemorações do Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado no Brasil desde que foi lançado em 2006, também terão destaque. Tathiana Heiderich, repórter do programa Ser Diferente contará sua experiência na TV.

O evento é gratuito e patrocinado pelas Missões do Brasil e da Polônia junto à ONU e organizado pela Down Syndrome International, Secretariado da ONU para a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e UNICEF, com a colaboração da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD), Down España, Down Syndrome Research and Treatment Foundation (DSRTF), National Down Syndrome Center (NDSC), National Down Syndrome Society (NDSS) e Special Olympics.

Confira a programação:

Dia Internacional da Síndrome de Down (DISD) - "Construindo o nosso futuro"
3/21 - Sala de Conferências 2 - ONU - NY-10 às 2:30h

Programa 

10h às 10:30 h - Abertura
- Boas-vindas e apresentações Penny Robertson OAM, Presidente do Conselho de Administração, Síndrome de Down International (DSi)
- Vice Secretária-Geral da ONU Dr. Asha-Rose Migiro - Mensagem sobre DISD
- Chefe de Missões do Brasil e da Polônia junto à ONU
- Organizações Co-patrocinadoras

1) 10:30h às 11h - Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CRPD) e Inclusão - A Importância de um esforço de coordenação global para socializar a Convenção
- Rosangela Berman-Bieler - Consultora Sênior em Crianças com Deficiência, UNICEF
- Penny Robertson - Promovendo a inclusão em escolas na Indonésia
- Shona Robertson - Austrália - Auto-defensora - Sobre a experiência de sua educação
- Beatriz Paiva - Brasil - Auto-defensora - Associação Carpe Diem - Co-autora de livro sobre acessibilidade de comunicação

2) 11h às 11:30 h - Direitos Humanos e Participação Política de Auto-Defensores
- Daniela Bas - Diretora da Divisão de Política Social e Desenvolvimento (DESA), da ONU
- Maria Alejandra Villanueva Contreras - Peru - Auto-defensora de combate para o seu direito de votar
- David Egan - EUA - Auto-defensor - Sobre a defesa de seus direitos no Congresso dos EUA
- Ester Nadal Tarrago - Espanha - Auto-defensora - Participou de livro sobre a Convenção

3) 11:30 h às 12:30 h - Mudanças de atitudes na sociedade - Da Negligência e Institucionalização ao Protagonismo e à Vida na Comunidade
- Rose Mordi - Nigéria - Presidente da Associação Síndrome de Down Nigéria
- K.S. Sripathi - Índia - Comissário Chefe de Estado da Informação, Tamil Nadu Governo, Associação de Síndrome de Down
- Jason Kingsley - EUA - Auto-defensor - Co-autor do livro "Conte conosco: Crescendo com Síndrome de Down"
- Emily Perl Kingsley - EUA - Mãe e ativista - Autora de "Bem-vindo à Holanda"
- Tom Forester - EUA - Diretor de Serviços Residenciais - Associação para Crianças com Síndrome de Down (ACDS) - Long Island, NY
- Michael Brennan - EUA - Residente da ACDS

4) 12:30 h às 1:00 h - O Poder da Mídia - Como Trabalhar com a Mídia para Promover a Inclusão
- Michelle Whitten - EUA - Global Down Syndrome Foundation - Chamando a atenção da mídia de uma forma positiva e construtiva
- Patricia Almeida - Brasil - Instituto MetaSocial experiência brasileira com o DISD e propostas de mídia inclusiva
- Tathiana Heiderich - Brasil / Holanda - Auto-defensora - Sobre sua experiência como repórter de TV

5) 1:00 h às 2:00 h - Tratamento, Cuidados e Pesquisa- O que há de Novo no Front da SD
- Dr. José Florez-Diretor, Clínica de Síndrome de Down - Hospital Geral de Massachussets - Conselho da NDSS e NDSC
- Dr. Brian Chicoine - Diretor Médico do Centro para Adultos com Síndrome de Down - Hospital Geral Luterano - Consultor do Comitê Científico, DSi
- Dr. Dennis McGuire - Diretor de Serviços Psicossociais do Centro para Adultos com Síndrome de Down - Hospital Geral Luterano - Consultor do Comitê Científico, DSi
- Dr. Edward McCabe - Diretor Executivo, Instituto de Síndrome de Down Linda Crnic
- Marge Doyle - Down Syndrome Research and Treatment Fundation - DSRTF - Últimas Novidades em Pesquisa e o que fazer para os estudos andarem mais depressa

Lançamentos:

1) Vídeo Global do DISD 2012
2) Novo Site DISD
3) Programa Alcance Global da Convenção - DSi
4) Livro "Mude o seu falar que eu mudo o meu ouvir" - Por Carolina Yuki Fijihira, Ana Beatriz Pierre Paiva, Ananias Beatriz Giordano, Carolina Vecchio Maia, Carolina Reis Costa Golebski, Claudio Aleoni Arruda, Thiago Rodrigues, da Associação Carpe Diem, Brasil
5) Livro "A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência comentado por seus protagonistas - Down España
http://www.inclusion-international.org/wp-content/uploads/Guia-Convencin-ing.pdf

2:30h - Encerramento

Organização - Patricia Almeida e Jessamy Tang, Membros do Conselho da Down Syndrome International

Pessoas de todo o mundo são bem-vindas, especialmente aquelas que tem síndrome de Down.
O evento é gratuito. As confirmações para o evento podem ser feitas pelo e-mail undsconference.gmail.com. Por favor, informe nome, email, idade, nacionalidade, relação com a síndrome de Down (a própria pessoa, pai ou mãe, irmã/o, familiar, profissional, professor, estudante, amigo or outro-especificar), número de documento (passporte, carteira de motorista, carteira de estudante), se tem deficiência, de que tipo, e se precisa de alguma acomodação em razão da deficiência.

Apenas os que tiverem seus nomes na lista e documento de identidade poderão entrar no prédio. As vagas são limitadas.

Sobre a síndrome de Down

A síndrome de Down é uma ocorrência cromossômica natural e universal, que sempre fez parte da humanidade, estando presente em todos os gêneros, raças e classes sociais. Ela afeta 1 em cada 800 nascidos vivos, embora haja variações consideráveis em todo o mundo. A síndrome de Down geralmente provoca diferentes graus de deficiência intelectual e física e problemas médicos associados.

Para maiores informações sobre síndrome de Down: http://www.inclusive.org.br/?p=13581

Sobre o Dia Internacional da Síndrome de Down
O Dia Internacional da Síndrome de Down foi criado pela Down Syndrome International e é comemorado desde 2006. A data escolhida foi 21 de março (21 / 3) para representar a singularidade da triplicação (trissomia) do cromossomo 21 que causa esta ocorrência genética.

O objetivo do dia é disseminar informações sobre a síndrome de Down e conscientizar a população sobre a importância da promoção do direito inerente às pessoas com síndrome de Down de desfrutar uma vida plena e digna, como membros ativos e valorizados em suas comunidades e na sociedade.

Uma resolução para designar 21 de março como "Dia Internacional da Síndrome de Down", a ser observado a cada ano a partir de 2012, foi aprovada por consenso pela Assembléia Geral da ONU em Dezembro de 2011. A resolução foi proposta e promovida pelo Brasil, e co-patrocinada por 78 Estados membros da ONU.

Para mais informações sobre WDSD, visite o site DSi.

Para saber sobre o processo de resolução na ONU, visite:

http://www.inclusive.org.br/?p=21553

21/03 - 10h - "Construir o nosso futuro" - sede da ONU em NY - Conferência Sala 2
Confirmações: undsconference@gmail.com

Fonte: Inclusive

sexta-feira, 9 de março de 2012

EDUCAÇÃO


Inserida em: 5/3/2012

Educação
Dez novos títulos de livros infantis em braille e letras em alto relevo estão sendo distribuídos para 5 mil bibliotecas, escolas e organizações de todo o País, por meio da Fundação Dorina Nowill para Cegos em parceria com a Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil.

A primeira tiragem dos livros, de 35 mil exemplares, teve o apoio de empresas privadas. Os autores e ilustradores tiveram a orientação dos profissionais especializados da fundação para criar histórias e desenhos que pudessem ser reproduzidos com letras ampliadas em braille e imagens divertidas em relevo, para permitir que crianças cegas e com baixa visão lessem livros.

De acordo com a gerente-geral de Operações da Fundação Dorina Nowill, Susi Maluf, o projeto é acessível para todos. "Mais que promover o acesso à informação, o importante também é produzir livros que sejam totalmente inclusivos. Os livros precisam atender tanto à pessoa que não enxerga quanto à que enxerga".

Os organizadores do projeto pretendem lançar, no segundo semestre, novas tiragens de livros com recursos de acessibilidade. A gerente operacional da fundação revela que o próximo passo será a audiodescrição. "Esse recurso transforma as imagens em palavras. Enquanto a pessoa passa a mão na figura em relevo, vai ouvir o que ela representa".

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de 6,5 milhões de deficientes visuais no Brasil. As obras também estão disponíveis no site [http://www.fundacaodorina.org.br] da fundação.

Fonte: Governo Federal (Agência Brasil) 

Troféu Brasil....


Inserida em: 5/3/2012

Troféu Brasil

Pelo segundo ano o Troféu Brasil Rugby celebrou a temporada brasileira em 2011 e premiou os atletas que se destacaram em torneios nacionais e internacionais. O evento, que aconteceu em fevereiro, em São Paulo, contou com a presença do vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Luiz Claudio Pereira, e o presidente da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC), Eduardo Savine Mayr.

"Fiquei muito contente pelo convite feito pelo presidente da Confederação Brasileira de Rugby, Sami Arap Sobrinho, que teve a preocupação em dar visibilidade geral à modalidade mostrando a todos que o rugby reconhece os seu valores e dá oportunidade aos atletas com deficiência. Tanto eu como o presidente Eduardo fomos bem recepcionados, o que fez com que nos sentíssemos velhos integrantes dessa grande família há bastante tempo. Já estamos trabalhando para que possamos viabilizar a ida dos rugbeiros olímpicos a um evento paraolímpico, afim de que eles possam conhecer mais o nosso jogo", afirmou Luiz Claudio, que entregou o troféu Atleta Revelação Feminino, para Edna Santini, do São José RC.

Fonte: Comunicação CPB

REFLITA SOBRE SUA VIDA E ATITUDES!!!


Seleções brasileiras de vôlei sentado disputarão Copa Intercontinental no Egito.



Mundial
As Seleções Brasileiras masculina e feminina de Voleibol Sentado já estão na cidade do Cairo, Egito, para a disputa da Copa Intercontinental da Organização Mundial de Voleibol para Deficientes (WOVD). A competição acontece entre os dias 03 e 10 de março.

Ambas as seleções estão classificadas para os Jogos Paralímpicos e vão utilizar a competição egípcia como preparação para Londres 2012. Participam da Copa Intercontinental seis países no feminino: Brasil, China (campeã paralímpica), Eslovênia, Grã-Bretanha, Rússia e Ucrânia. O Brasil estreia contra a Eslovênia, no dia 03 de março. Na primeira fase, todos jogam contra todos.

No masculino, 13 seleções estão na disputa, divididas em dois grupos. O Brasil está no grupo A ao lado do Egito (já classificado para Londres), Iraque, Estados Unidos, Croácia e Cazaquistão. No grupo B estão: Irã (campeão paralímpico), Rússia, Grã-Bretanha (classificados para os Jogos), além de Alemanha, Ucrânia, Holanda e Colômbia.

O Brasil estreia contra a Croácia, no dia 03 de março. Na chave masculina, todos jogam contra todos nos grupos e disputam as quartas de finais os quatro melhores de cada grupo.

CHAVE MASCULINA
03/03 - BRASIL x CROÁCIA
04/03 - BRASIL x EGITO
05/03 - BRASIL x CAZAQUISTÃO
06/03 - BRASIL x IRAQUE
07/03 - BRASIL x ESTADOS UNIDOS

CHAVE FEMININA
03/03 - BRASIL x ESLOVÊNIA
04/03 - BRASIL x GRÃ-BRETANHA
05/03 - BRASIL x RÚSSIA
06/03 - BRASIL x CHINA
07/03 - BRASIL x UCRÂNIA

Fonte: CPB (Com informações da Andef)

O Relatório Mundial sobre a Deficiência reúne informações científicas disponíveis sobre a deficiência para melhorar as vidas das pessoas com deficiência.



Para melhorar
O Relatório Mundial sobre a Deficiência reúne informações científicas disponíveis sobre a deficiência para melhorar as vidas das pessoas com deficiência. Seu objetivo é:

Prover aos governos e à sociedade civil uma análise abrangente sobre a importância da deficiência e as respostas oferecidas, baseada nas melhores evidências disponíveis.

Recomendar ações em âmbito nacional e internacional.

RECOMENDAÇÕES DO RELATÓRIO

Ainda que muitos países já tenham começado a realizar ações para melhorar as vidas das pessoas com deficiência, ainda resta muito a ser feito. As evidências elencadas por este Relatório sugerem que muitas das barreiras enfrentadas pelas pessoas com deficiência são evitáveis e que as desvantagens associadas à deficiência podem ser superadas.

São nove as recomendações. A sua implementação requer o envolvimento de diferentes setores - saúde, educação, proteção social, trabalho, transporte, habitação - e diferentes atores - governos, organizações da sociedade civil (incluindo as organizações de pessoas com deficiência), profissionais, o setor privado, indivíduos com deficiência e suas famílias, o público em geral, o setor privado e a mídia.

É essencial que os países adequem suas ações aos seus contextos específicos. Onde os países estão limitados por restrições em seus recursos, algumas das ações prioritárias, particularmente aquelas que requerem a assistência técnica e a construção de capacidades, podem ser inclusas em um contexto de cooperação internacional.

Confira abaixo, um resumo das recomendações:

Recomendação 1: permitir o acesso a todos os sistemas e serviços regulares. O processo de inclusão requer um comprometimento em todos os níveis- considerado através de todos os setores e construído no âmbito das legislações, padrões, políticas, estratégias e planos novos e existentes. A adoção do desenho universal e a implementação de adaptações razoáveis são duas abordagens importantes.

Recomendação 2: investir em programas e serviços específicos para pessoas com deficiência. Além dos serviços regulares, algumas pessoas com deficiência podem requerer o acesso a medidas específicas, tais como a reabilitação, serviços de apoio, ou treinamento. A reabilitação e o treinamento vocacional podem gerar oportunidades no mercado de trabalho.

Recomendação 3: adotar uma estratégia e planos de ação nacionais sobre a deficiência. Uma estratégia nacional sobre a deficiência estabelece uma visão consolidada e abrangente de longo prazo para a melhora do bem-estar das pessoas com deficiência, e deve cobrir tanto as políticas e programas regulares quanto os serviços específicos para pessoas com deficiência. O plano de ação operacionaliza a estratégia em curto e médio prazos ao estabelecer as ações concretas e os prazos para sua implementação, a definição das metas, a relação das agências responsáveis, e o planejamento e a alocação dos recursos necessários.

Recomendação 4: envolver as pessoas com deficiência. Pessoas com deficiência geralmente possuem uma visão singular de sua deficiência e sua situação. Na formulação e implementação de políticas, leis e serviços, as pessoas com deficiência devem ser consultadas e ativamente envolvidas.

Recomendação 5: melhorar a capacidade dos recursos humanos. A capacidade dos recursos humanos pode ser melhorada por meio da educação, treinamento e recrutamento efetivos. Uma revisão dos conhecimentos e competências dos funcionários em áreas relevantes pode oferecer um ponto de partida para o desenvolvimento de medidas apropriadas para sua melhoria.

Recomendação 6: oferecer financiamento adequado e melhorar a acessibilidade econômica. O financiamento adequado e sustentável de serviços públicos prestados é necessário para assegurar que eles alcancem todos os beneficiários pretendidos e serviços de qualidade sejam oferecidos. Para melhorar a acessibilidade econômica de bens e serviços para pessoas com deficiência e para compensar os custos extras associados à deficiência.

Recomendação 7: aumentar a conscientização pública e o entendimento das deficiências. O respeito mútuo e a compreensão contribuem para uma sociedade inclusiva. Portanto, é vital aumentar a conscientização sobre a deficiência, confrontar as percepções negativas, e representar a deficiência com justiça. Coletar informações sobre o conhecimento, crenças e atitudes sobre a deficiência pode ajudar na identificação de falhas na compreensão da opinião pública que podem ser corrigidas por meio da educação e da disseminação pública de informações.

Recomendação 8: aumentar a base de dados sobre deficiência. Internacionalmente, metodologias para a coleta de dados sobre as pessoas com deficiência precisam ser desenvolvidas, testadas em diversas culturas, e aplicadas consistentemente. Os dados precisam ser padronizados e internacionalmente comparáveis para estabelecer um ponto de referência e monitorar o progresso das políticas relacionadas à deficiência e da implementação da CDPD nacional e internacionalmente.

Recomendação 9: fortalecer e apoiar a pesquisa sobre deficiência. A pesquisa é essencial para o aumento da compreensão pública sobre questões relacionadas à deficiência, a oferta de informações para a elaboração de programas e políticas dedicados à deficiência, e para a alocação eficiente de recursos. Esse Relatório recomenda áreas para a pesquisa sobre a deficiência incluindo o impacto de fatores ambientais (políticas, ambiente físico, atitudes) sobre a deficiência e como mensurá-lo; a qualidade de vida e bem-estar das pessoas com deficiência; o que funciona para a superação das barreiras em diferentes contextos; e a efetividade e resultados de serviços e programas para pessoas com deficiência.

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