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terça-feira, 24 de julho de 2012

Através de apostilas e vídeo aulas Unesp e MEC oferecem curso de Educação Inclusiva



Educação inclusiva
Com o intuito de aperfeiçoar os professores da rede pública de ensino para o uso de Tecnologia Assistiva (TA) e de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) voltadas a estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e/ou altas habilidades/superdotação, o MEC oferece, por meio da Universidade Aberta do Brasil (UAB), a quinta edição do curso "Tecnologia Assistiva, Projetos e Acessibilidade: Promovendo a Inclusão Escolar".

O curso é oferecido pelo MEC no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a Unesp por meio da Pró-Reitoria de Extensão Universitária (Proex). Ministrado a distância, o curso iniciou no começo de julho com uma ambientação aos cursistas e vai até dezembro de 2012.

A atividade é estruturada em 4 módulos, nos quais as atividades serão lançadas em agendas semanais com caráter avaliativo. No total, 1250 professores estão inscritos para o início do curso, que tem como coordenadora Denise Ivana de Paula Albuquerque.

Os conteúdos pedagógicos abordados são dispostos no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) TelEduc, em apostilas e videoaulas gravadas em parceria com o Núcleo de Educação a Distância da Universidade Estadual Paulista (NEaD-Unesp).

Um dos objetivos primordiais do curso é oportunizar a discussão e problematização sobre a questão da Educação Inclusiva e seus desdobramentos no projeto político pedagógico e na prática da sala de aula. "Através do curso, o professor tem tido a oportunidade de trazer à tona seus questionamentos acerca da Inclusão e redimensiona-los a partir das leituras e estudos oferecidos, como também discutir entre os pares, mediados pelo tutor e formador, as propostas de superação desta realidade", relata Jussara Oliveto Miralha, professora conteudista do curso.

Com sede no Centro de Promoção para a Inclusão Digital, Escolar e Social (CPIDES) da Unesp, Câmpus de Presidente Prudente, SP, o curso busca oferecer estratégias pedagógicas e metodológicas para o uso de TDIC e TA, como recursos educacionais e de acessibilidade na escola aos professores cursistas de todas as regiões do Brasil.
Esta diversidade cultural dos professores-cursistas é respeitada, deixando de ser tratada como um problema, de acordo com a coordenadora de tutores Daniela Jordão Garcia Perez. "Apesar de nossos professores cursistas possuírem contextos bem diversificados, temos conseguido atender essas diferenças, com o esforço de nossos tutores e formadores que são orientados ao longo de todo o curso para amenizar a dificuldade de cada professor cursista e criar estratégias para que todos consigam realizar as atividades propostas".

Perez afirma, ainda, que três estratégias principais são utilizadas pela coordenação para promover a formação permanente da equipe. A primeira delas, é oferecer um curso de formação para a equipe antes de cada edição no qual são abordados os conteúdos do curso e também estratégias pedagógicas de interação. Depois, com o curso em andamento, um ambiente de equipe é mantido para o recebimento de orientações gerais do trabalho e, por fim, são realizadas reuniões virtuais quinzenais para abordar e solucionar possíveis problemas e dúvidas que surgem no decorrer do curso.

Para Elisa Tomoe Moriya Schlünzen, idealizadora do projeto e pesquisadora na área da Educação Inclusiva, é muito importante que todos os educadores do Brasil sejam formados para melhorar o acesso e, consequentemente, o aprendizado dos Estudantes Público Alvo da Educação Especial (EPAEE).

"A Diretoria de Políticas de Educação Especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (DPEE/SECADI/MEC) possui grandes programas e ações. Além de já ter distribuído mais de 24.000 salas de recursos multifuncionais, em parceria com as universidades públicas, ofereceu aproximadamente 50.000 vagas para que os professores de todo país pudessem atuar nestas salas. Muitos de nossos professores cursistas relatam sobre as perspectivas que estes cursos oportunizam para que eles façam um trabalho de qualidade com os seus estudantes", comenta Elisa.

Soraia Marino, Núcleo de Ensino a Distância (NEad) da Unesp

Fonte: Unesp

Ensino fundamental Segundo o Censo 2010, 80% das pessoas com deficiência mental não se formam


Ensino fundamental
"Bem posto e independente". É assim que Carmen Aranha define o filho Antonio, que tem a Síndrome de Down. Depois de completar o ensino básico começou a traçar o futuro no curso de qualificação profissional no Colégio Graphein, em São Paulo. O garoto de 21 anos faz parte de uma minoria, de acordo com os números apresentados recentemente pelo Censo Demográfico de 2010. Mais de 80% dos 2,2 milhões de entrevistados autodeclarados portadores de deficiência mental têm o ensino fundamental incompleto ou nenhuma instrução - em números absolutos, são 1,79 milhões de pessoas.

O estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela ainda que 61,1% da população com 15 anos ou mais e que porta pelo menos uma deficiência não tem nenhuma instrução ou não completou o ensino fundamental. Este número cai para 38,2% entre os que declaram não ter nenhuma dificuldade.

Na pesquisa, foram consideradas as deficiências visual, motora, auditiva e mental, sendo as três primeiras divididas por grau de severidade. "A mental já é considerada uma deficiência severa", explica Andrea Borges, coordenadora do Comitê do Censo Demográfico do IBGE.

"Retardo do desenvolvimento intelectual caracterizado pela dificuldade que a pessoa tem em se comunicar com outros, de cuidar de si mesma, de fazer atividades domésticas, de aprender ou trabalhar, ou brincar". Esta foi a definição usada no Censo para classificar portadores de deficiência mental e para colocá-la no alto grau de severidade. Andrea aponta que isso é diferente de doenças mentais como autismo e esquizofrenia, que não foram consideradas no estudo. Lentidão no raciocínio e grau de atenção comprometido são algumas das características que podem aparecer em portadores de deficiências intelectuais. Em relação à Síndrome de Down, casos mais comuns nas escolas, tais aspectos podem vir acompanhados de problemas na expressão oral e na visão.

Apesar das barreiras nomeadas pelo IBGE, os alunos que carregam consigo esta condição mostram avanços no processo de aprendizagem e de construção da independência. Para Nívea Fabrício, diretora do Colégio Graphein, instituição especializada na educação de crianças com dificuldades de aprendizado, planejamentos adequados para cada aluno devem ser pensados para atingir um desenvolvimento escolar de sucesso. "Depois que se aprende a trabalhar com ele e a usar as estratégias necessárias, se consegue resultados supreendentes", comenta.

Elementos da rotina e o gosto por música, arte e outras áreas são explorados pelos professores da instituição que buscam criar um currículo específico para cada caso. "Tínhamos um aluno que gostava muito de rock, e através de uma banda, a gente criou materiais. Com as letras, trabalhamos interpretação de texto e escrita, com figuras, trabalhamos a memória", lembra Maria Cecília Martins, pedagoga da escola.

A educadora explica que o ensino deve ser feito através de situações concretas, como aulas de culinária e informática, para trabalhar matérias como física e química. "No caso dos mais velhos, a gente adapta esses conteúdos. Vamos buscar trabalhar atualidades, reportagens de jornais, o que está ocorrendo no mundo. Isso desenvolve o raciocínio, a memória a compreensão e a oralidade", diz.

A escola Matre Dei, também em São Paulo, apresenta uma proposta um pouco diferente. A instituição aceita crianças e adolescentes com Síndrome de Down, autismo, paralisia cerebral e deficientes físicos, mas os coloca em salas de aulas com crianças sem necessidades especiais. Segundo Lucila Cafaro, coordenadora da educação infantil, a integração ocorre de forma natural, já que a maioria dos alunos entra na escola quando pequeno e se acostuma com as diferenças ao longo do tempo. Para atender às condições especiais dos estudantes, é feita uma adaptação do material pedagógico.

Pesquisadora do IBGE aponta falta de escolas especializadas
Antonio, o garoto citado no início desta reportagem, teve as duas experiências ao longo de sua vida escolar: frequentou turmas regulares e especiais. Com a ajuda de uma educação direcionada, conseguiu terminar o ensino médio. Apesar de não ver tanta diferença entre os dois tipos de escola, a mãe, Carmen, enxerga uma vantagem na especializada: "Ali um vê a dificuldade do outro, um ajuda o outro. É uma proposta muito interessante", observa.

Professora da Universidade Estadual de São Paulo (USP), Carmen acredita que a ideia de inclusão só funciona até uma determinada série, "porque quando ficam mais velhos, os alunos podem se tornar mais preconceituosos", acredita. "Deveria ter em uma classe mais ou menos três crianças especiais e isso tem que ser bem trabalhado pela escola". Entretanto, não crê que este fator possa explicar a falta de instrução de portadores de deficiência apontada pelo IBGE.

A coordenadora do Comitê do Censo Demográfico do IBGE atribui à falta de escolas especializadas uma das causas para o resultado da pesquisa. "Grande parte dessas pessoas têm mais idade e vem de uma época em que não se tinha incentivo a pessoas com deficiência para entrar na escola. A educação especial é algo mais recente", explica.

Porém, os portadores de necessidades especiais que terminaram o ensino básico encontraram menos obstáculos no acesso à universidade. Os números absolutos são discrepantes, mas proporcionalmente, a diferença cai consideravelmente. Andrea aponta que 6,7% dos 2,2 milhões entrevistados com 15 anos ou mais e que declararam ter pelo menos uma deficiência terminaram o ensino superior. No universo de 102,6 milhões que responderam não ter nenhuma dificuldade, 10,4% acabaram a graduação, menos de quatro pontos percentuais em relação aos portadores de necessidades especiais. A diferença é menor do que na comparação entre os dados sobre a conclusão do ensino fundamental, que representa 22,9 pontos percentuais.

A pesquisadora destaca ainda as diferenças regionais reveladas na pesquisa. "A gente vê que o Sudeste é onde tem o menor percentual. É onde tem um desenvolvimento econômico mais avançado, já está preparado para receber este aluno com deficiência", analisa. A região sudeste apresentou o menor percentual entre os declarados deficientes com 15 anos ou mais, com 52,6 %, enquanto o Nordeste mostrou a maior porcentagem, com 67,7%.

Fonte: Terra

Qualidade Inmetro avaliará cadeiras de rodas com apoio da Abridef.


Qualidade
O Programa de Análise de Produtos do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) está desenvolvendo uma análise inédita sobre cadeiras de rodas. Foram escolhidas oito marcas disponíveis no mercado e dois modelos de cada uma participarão dos testes que serão realizados no Centro Tecnológico do Mobiliário (Senai/Cetemo), localizado em Bento Gonçalves (RS), único laboratório habilitado para ensaios deste tipo de produto. A previsão é que os resultados sejam apresentados em quatro meses.

O projeto foi comunicado, oficialmente, em 19/07, aos membros da Associação Brasileira das Indústrias e Revendedores de Produtos e Serviços para Pessoas com Deficiência (Abridef) e sua comissão de cadeiras de rodas, formada pelos fabricantes associados de todas as partes do país, em reunião na Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em São Paulo.
De acordo com Isabela Wanderley Alves, da Divisão de Orientação e Incentivo à Qualidade do Inmetro, responsável pelos trabalhos, "o Programa tem o intuito de fornecer ao consumidor dados e fatos para fazer uma boa aquisição de produtos e serviços". No caso das cadeiras de rodas, será verificada a conformidade em relação à norma ABNT NBR ISO 7176:2009, envolvendo itens como: estabilidade, freios, apoio para pés e aros de impulsão, entre outros.
Os resultados das provas serão encaminhados aos fabricantes envolvidos, que poderão se pronunciar a respeito, para a Abridef, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, posteriormente, divulgados à opinião pública pela imprensa, como o Inmetro costuma fazer com vários produtos analisados.
O presidente da Abridef, Rodrigo Rosso, apoia a iniciativa e colocou a entidade à disposição do Inmetro mas fez questão de salientar que a associação acompanhará de perto as ações do órgão nesse programa de análise, para evitar possíveis equívocos que possam colocar em dúvida a qualidade de fabricantes de renome e com responsabilidade em relação ao consumidor, uma vez que cadeiras de rodas são produtos muito específicos e com poucas orientações em suas normas, que ainda não foram totalmente finalizadas.
Rosso lembrou que a associação, que tem dois anos de atividades, já desenvolve o projeto do "Selo de Qualidade" para produtos e serviços, uma iniciativa de auto-regulação do setor, em parceria com um dos principais certificadores do país, iniciativa apoiada pelo próprio Inmetro.

Fonte: Flama Jornalismo

Treinamento Vendas Diretas de Veículos Para Pessoas Com Deficiências


Treinamento
A Ellite Consultoria e Treinamento Empresarial realizará no dia 15/08/2012 o curso "Vendas Diretas de Veículos Para Pessoas Com Deficiências". O curso acontecerá em Porto Alegre - RS. Esta é mais uma ótima oportunidade para treinamento ou reciclagem de equipe de vendas.

Indicado para Gerentes e Supervisores de Vendas, Vendedores e Profissionais que atuam na área de Vendas Diretas, o Curso com conteúdo especifico abordará : Historia, Habilitação, Isenções de Impostos, Tipos de Deficiências, Tipos de Veículos, Adaptação e Transformação de Veículos, Atendimento as Pessoas com Deficiências, Mercado, Mídia e Imprensa, entre outros assuntos relativos à venda de veículos para pessoas com deficiências.

Informações:
Data: 15/08/2012
Horário: das 8h30 às 18h00
Investimento: R$ 250,00
Inclui: material didático, refeições, certificado de conclusão e Help Desk por 30 dias após o evento. Faça sua reserva, vagas limitadas.
Inscrições: Tel.: (11) 4456 -3709 ou             (11) 2626 - 0939      . E-mail: cursos@elliteconsultoria.com.br

LOCAL: SINCOPEÇAS 
Rua Paraná, 2435
Bairro São Geraldo - Porto Alegre - RS
Cep. 90640-002

COMO CHEGAR:
Para sua comodidade copie e cole este endereço em seu navegador e acesse o mapa para o local do evento: http://goo.gl/maps/TgOG.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Jogo brasileiro ajuda na educação de crianças com autismo



O jogo é recomendado para crianças entre cinco e nove anos e está disponível no site www.jogoseducac
Foto: Jogos Educacionais/Reprodução
Software
Pais e educadores de crianças com autismo têm mais uma ferramenta a seu serviço. Um jogo criado por um mestre em ciências da computação pela PUC-RJ auxilia na alfabetização de estudantes nessa condição. Chamado Aiello, em homenagem a Santa Elena Aiello, a plataforma permite à criança associar nomes e imagens de objetos, ampliando seu vocabulário. "É um jogo simples que tem um personagem principal, um esquilo, que solicita uma palavra qualquer para a criança. Ele pede prato, então tem um prato lá e ela seleciona", explica o criador Rafael Cunha. Existe ainda a possibilidade de configurar o jogo para que, em vez de objetos, apareçam palavras, o que o faria útil também para auxiliar no aprendizado das palavras escritas.

O software foi criado por Rafael como parte da sua dissertação de mestrado, defendida em dezembro do ano passado. A novidade é que o programa, que estava disponível apenas para a realização da pesquisa, foi liberado para acesso do público geral e já conta com uma série de usuários.

A motivação para o desenvolvimento desse aplicativo veio da esposa de Rafael. Fonoaudióloga, ela estava atendendo uma criança com autismo que tinha dificuldade de socialização, mas se interessava muito por computadores. Logo, ele procurou uma maneira de usar o dispositivo para a alfabetização de crianças nessa condição.

Segundo o psicólogo especialista na área Robson Faggiani, o uso da informática pode ser de grande importância na educação de autistas, já que eles costumam gostar de mídias interativas, como vídeos e games. Faggiani acredita que, desde que usadas com moderação e como complemento ao ensino regular, essas ferramentas são muito úteis.

A professora do Departamento de Psicologia da PUC-RJ Carolina Lampreia auxiliou Cunha a entender as necessidades da criança com autismo. Ela realça que o método utilizado pelo jogo é interessante, pois trabalha de modo lúdico com o intuito de motivar a criança. Assim, ela se sente estimulada a seguir realizando as tarefas solicitadas. "O modelo que ele utilizou é muito interessante, chama-se escolha segundo a amostra. Você tem uma amostra e duas opções. Se escolhe a certa, a criança é recompensada de alguma forma, toca uma música ou o bonequinho se mexe", explica.

Outra vantagem apontada pelo psicólogo é que a maior parte desses programas de computador é desenvolvida em outros países, o que torna o uso por crianças brasileiras mais difícil. Faggiani elogia a iniciativa: "É bom que um brasileiro esteja fazendo isso em português. Sou completamente a favor do uso", diz.

O jogo é recomendado para crianças entre cinco e nove anos e está disponível no site www.jogoseducacionais.com, compatível com qualquer navegador de internet, tanto em dispositivos móveis quanto em computadores.

Fonte: Terra

Polêmica Novo exame para detectar síndrome de Down gera discussões éticas


Foto: Fotolia/lunia
Polemica
Um simples exame de sangue promete detectar se o feto apresenta o distúrbio genético. Críticos falam em seleção genética e eugenia. Defensores dizem que as mulheres devem ter o direito de decidir sobre a gravidez.

"Também somos seres humanos", gritou o ator alemão Sebastian Urbanski durante a apresentação de um parecer jurídico sobre um novo exame para detectar a síndrome de Down, em Berlim. O que se seguiu foi um silêncio constrangedor. Urbanksi é portador desse distúrbio genético, causado pela presença de uma terceira cópia do cromossomo 21.

O novo exame, conhecido como Praena, é utilizado nos Estados Unidos desde 2011 e deve chegar ainda em julho à Alemanha. O teste promete detectar se o feto tem síndrome de Down a partir de uma pequena amostra de sangue da gestante, ou seja, é um simples exame de sangue.

Comercializado pela empresa LifeCodexx, o novo exame promete ser muito mais seguro do que o atual, que necessita de uma amostra do líquido amniótico (da placenta) da gestante e pode, em cerca de 1% dos casos, levar ao aborto.

Forma de discriminação
A chegada do exame à Alemanha foi precedida de um intenso debate sobre questões éticas, envolvendo médicos, farmacêuticos, juristas, políticos, religiosos e associações de portadores de síndrome de Down.

Diante da polêmica, o governo alemão encomendou um estudo jurídico para avaliar se o novo exame está em conformidade com a legislação. Durante a apresentação do resultado, em Berlim, o encarregado do governo para portadores de necessidades especiais, Hubert Hüppe, foi claro: o exame é ilegal porque fere a Lei Fundamental (Constituição), que proíbe a discriminação. O parecer assinado pelo jurista Klaus Ferdinand Gärditz faz referência ao artigo terceiro: "Ninguém deve ser discriminado por causa de suas deficiências".

Segundo Hüppe, o exame serve apenas para selecionar pessoas com síndrome de Down. Ele afirmou que o teste discrimina portadores do distúrbio genético da pior maneira possível: no seu direito à vida. "O exame não serve a propósitos médicos nem terapêuticos", concluiu.

De acordo com as autoridades alemãs, os casais optam pelo aborto em 90% dos casos em que é detectado o distúrbio pelo exame habitual. O novo teste deverá custar em torno de 1.200 euros e não é pago pelos planos de saúde.

Por não se tratar de um medicamento, mas de um produto médico, o Praena não precisa de autorização para ser comercializado, afirmaram as autoridades do estado alemão de Baden-Württemberg, onde se localiza a empresa LifeCodexx. O estado alemão diz que o teste não contraria a lei do país. Tudo indica que ele será permitido.

Seleção genética ou direito da mulher?
O teste é muito polêmico também no meio religioso. O arcebispo de Münster, Felix Genn, criticou a "fantasia de onipotência" que pretende controlar até mesmo a herança genética do ser humano.

O médico Eckhard Nagel, membro do Conselho Alemão de Ética e da diretoria do Congresso da Igreja Evangélica Alemã, disse que, com o novo teste, o número de crianças portadoras da síndrome de Down vai diminuir ainda mais. "Devemos questionar se isso não é uma forma de seleção genética nos moldes da eugenia", declarou ao jornal Westfalen Blatt.

O presidente da Associação Médica Alemã, Frank Ulrich Montgomery, defendeu o novo exame. "A nossa sociedade optou pelo diagnóstico pré-natal. A roda não gira para trás", disse ao diário Rheinische Post. Segundo ele, é preferível usar esse teste ao exame de líquido amniótico, que é mais arriscado.

Também a presidente da Comissão de Saúde do Bundestag (câmara baixa do Parlamento alemão), Carola Reimann, posicionou-se a favor do exame de sangue em entrevista ao jornal Neue Osnabrücker Zeitung. "As mulheres devem decidir elas mesmas se querem fazer o exame e continuar com a gravidez."

O ator Sebastian Urbanski permanece irredutível na sua posição. "Isso é seleção antes do nascimento." Ele disse que seus pais cuidaram para que ele aprendesse a ler e escrever, a amar a música e o teatro. "O teste deveria ser proibido. Somos mais lentos, mas também somos seres humanos", argumentou.

Fonte: DW

No Rio de Janeiro MP recomenda regularização na educação para pessoas com deficiência


No Rio de Janeiro
A 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Proteção à Educação da Capital oficiou recomendação ao município do Rio de Janeiro, com 15 medidas a serem adotadas, para regularizar o sistema educacional para pessoas com deficiência. O município tem 120 dias de prazo para a comprovação das providências adotadas.

A recomendação é uma medida jurídica extrajudicial prevista na Lei da Ação Civil Pública e tem como objetivo resolver problemas que afetem direitos coletivos sem a necessidade de acionar a Justiça.

Segundo informações do Ministério Público Estadual, as ações recomendadas deverão ser executadas para facilitar o acesso de pessoas com deficiência às escolas. Elas abrangem desde a prioridade na matrícula até o número máximo de alunos com necessidades especiais matriculados em creches da capital.

A recomendação prevê ainda que o município disponibilize matrículas, também no horário diurno, para as pessoas com deficiência, maiores de 17 anos, em escolas perto de suas residências e que aloque, no máximo, dois alunos com deficiência nas classe regulares de creches até o 9° ano do ensino fundamental.

Fonte: Jornal do Brasil

Sescon Solidário Pessoas com deficiência auditiva são capacitadas pela ação Desenhando o Futuro.


Sescon Solidário
No ano em que comemora cinco anos de atividades, ação "Desenhando o Futuro", braço educacional do Programa Sescon Solidário, capacita primeiros alunos com deficiência auditiva nesta terça-feira (17/07)
Celebrando a marca de mais de 2,8 mil jovens beneficiados, SESCON-SP avança em sua missão de capacitar e inserir jovens no mercado de trabalho e qualifica, nesta terça-feira (17/07), mais 242 jovens, entre 16 e 18 anos, que receberão certificados de conclusão dos cursos "Departamento Pessoal" ou "Escrita Fiscal", oferecidos gratuitamente pelo Sindicato em parceria com Centro de Apoio ao Trabalhador - CAT Luz, CAMP (Círculo de Amigos do Menor Patrulheiro) Norte e Caxingui e CEPRO (Centro Profissionalizante Rio Branco) da Lapa e de Cotia.

Um das novidades desta 27ª formatura do projeto é a capacitação também de seis adolescentes com deficiência auditiva, que participaram do curso de Escrita Fiscal no CEPRO Lapa. "A ação sempre visou a inclusão de jovens no mercado de trabalho, por isso, estamos imensamente gratificados ao poder também contribuir com uma parcela que tem ainda mais dificuldades. Queremos abrir caminhos em busca de uma sociedade mais justa", destaca o presidente do SESCON-SP, José Maria Chapina Alcazar.

O presidente do Ibracon 5ª Seção Regional, Adelino Dias Pinho, será o paraninfo das turmas desta edição, que passarão a integrar, automaticamente, a Bolsa de Talentos da entidade, que faz a intermediação entre os candidatos a uma vaga de emprego e todas as suas empresas associadas.

O Desenhando o Futuro é uma das ações promovidas pelo Sescon Solidário, programa responsabilidade social do SESCON-SP, que tem como principal objetivo atuar no incremento das atividades de integração com a comunidade, promovendo a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

Outras informações podem ser obtidas no site do Programa: http://solidario.sescon.org.br/

Fonte: Sescon

terça-feira, 10 de julho de 2012

Pessoa com autismo ganha opção gratuita para tratamento.


Atendimento
A Casa de David, instituição filantrópica paulistana especializada no cuidado à pessoa com deficiência intelectual, física e com autismo, completa 50 anos e inaugura no segundo semestre um Centro Nacional de Estudo e Atendimento à pessoa com Autismo.

Dados preliminares do Censo Demográfico de 2010, divulgados recentemente pelo IBGE, apontam que o número de pessoas com deficiência no Brasil é de 45 milhões, ou seja, quase 24% da população. Dentre estas, quase 3 milhões são pessoas com deficiência intelectual. Entretanto, o número pode ser ainda maior, já que não foram consideradas pelo IBGE patologias e síndromes como perturbações, neurose, esquizofrenia e autismo.

O Autismo - síndrome sem cura que afeta o desenvolvimento de atividades como interação social, comunicação e contato - segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) atinge 70 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil o número exato de portadores desta síndrome ainda é desconhecido, contudo estima-se que possa variar entre 2 e 3 milhões. O principal problema encontrado pelo brasileiro está ligado ao diagnóstico tardio e a falta de tratamento adequado, causados principalmente pela escassez de conscientização e informação da população sobre a patologia e de políticas públicas específicas para diagnosticar e tratar o paciente ainda na infância.

A Casa de David, instituição paulistana sem fins lucrativos que há 50 anos abriga e cuida de crianças, jovens, adultos e idosos com deficiência intelectual, física e com autismo anuncia para o segundo semestre de 2012 a inauguração de um Centro Nacional de Estudo e Atendimento à pessoa com Autismo. Atualmente a instituição que está localizada às margens da Rodovia Fernão Dias km 82 na cidade de São Paulo, abriga em regime de internação 300 pessoas com deficiência intelectual e física e 30 pessoas com autismo, em sua maioria com patologias gravíssimas, oriundos de famílias carentes ou que foram abandonados por seus familiares. A nova unidade está situada na cidade de Atibaia, a 60 km de São Paulo e passará a atender com proficiência 90 pessoas (30 já atendidas em São Paulo e 60 novas vagas) em regime de internação, ou seja, as vagas são destinadas a escala mais baixa do espectro autista.

O modelo assistencial (abaixo descrição detalhada) é pioneiro no país, pois os pacientes serão instalados em residências terapêuticas e atendidos por equipe multidisciplinar especializada. O projeto estrutural, que é monitorado por engenheiros e arquitetos voluntários, ainda contempla a construção de piscinas terapêuticas, quadra poliesportiva e anfiteatro. A unidade visa, além do atendimento de excelência, a constituição de um conselho científico para estudar, pesquisar e buscar novas referências e experiências para o atendimento; a troca de informações com outros países, ministrar palestras, simpósios e Workshops.

A construção teve inicio em fevereiro de 2011 e até o momento foi conduzida com recursos da própria instituição e de doações não obtendo nenhuma participação de órgãos governamentais. Entretanto todas as vagas serão oferecidas gratuitamente para pessoas do Estado de São Paulo e segundo a coordenadora de Relações Empresariais e Institucionais da Casa de David Dra. Cleize Bellotto apesar de as inscrições não estarem oficialmente abertas, a nova unidade já possui uma alta demanda de pedidos para internação.

Dra. Cleize ressalta que a instituição também pretende desenvolver futuramente atendimentos ambulatoriais capazes de diagnosticar precocemente a síndrome, além de tratar os casos mais leves, sem necessidade de internação. "Nosso maior desafio é conseguir proporcionar qualidade e expectativa de vida aos nossos assistidos. Trabalhar suas estereotipias, fazer com que eles se comuniquem e que se desenvolvam como indivíduos sociais são as nossas motivações" finaliza.

Buscando maior agilidade na conclusão das obras a instituição aceita doações de materiais de acabamento como pisos, tintas, louças sanitárias, torneiras, etc. Para ajudar basta entrar em contato no telefone             (11) 2453-6600       ramal 235 e 265 ou acesse www.casadedavid.org.br .

A Casa de David é uma instituição filantrópicas sem fins lucrativos que sobrevive principalmente de parcerias e doações de pessoas físicas e jurídicas e a unidade I está localizada em São Paulo na Rodovia Fernão Dias, Km 82 (sentido Belo Horizonte- MG). Telefone             (11) 2453-6600       e site www.casadedavid.org.br. A Unidade II (Centro de Referência Nacional ao Estudo e Atendimento à Pessoa com Autismo) está localizada na Estrada Municipal Juca Sanches, 1000 - Atibaia/SP.

CENTRO NACIONAL DE ESTUDO E ATENDIMENTO À PESSOA COM AUTISMO
A área está subdividida em 2 tipos de edificações distintas:

1) 19 casas com 2 e 3 quartos cada uma que funcionarão como residências terapêuticas assistidas, ou seja, onde os internos morarão supervisionados por cuidadores altamente qualificados.


2) Edificação de 1.200 mts onde funcionará o centro de convivência, ou seja, local onde os internos farão todos os tipos de atividade. Esse espaço é composto por oficinas terapêuticas, salas de recreação, atendimentos psicológicos, fonoaudiológicos, espaços cobertos e espaços abertos como brinquedoteca, sala de vídeo e mini quadra destinados as atividades de educação física, musicoterapia, entre outros. Estão previstos também mais tipos de terapia externa como a equoterapia (equitação lúdica). Neste espaço também estão previstas as salas para enfermeiros e médicos, dentistas, refeitório, cozinha, lavanderia, rouparia, manutenção e área administrativa.

O que foi descrito acima é o mínimo necessário para o funcionamento que está previsto para este segundo semestre de 2012.

ETAPAS DE CONSTRUÇÃO:
O complexo distribuído numa área de 42 mil metros contemplará as seguintes etapas:
1- Construção e readequação do Centro de Convivência e reforma de 19 casas denominadas residências terapêuticas assistidas e início dos atendimentos;
2- Construção de piscina terapêutica (aquecida e coberta) e quadra poliesportiva;
3- Construção de ambulatório;
4- Construção de um campo de futebol e anfiteatro.

MODELO ASSISTENCIAL:
Em regime de internação com médicos, enfermeiros e cuidadores em regime de plantões, dia e noite, 24h por dia 365 dias por ano. A unidade visa além do atendimento de excelência a essa síndrome, a constituição de um conselho científico para estudar e pesquisar mais sobre o autismo, com a intenção de buscar novas referências e experiências para o atendimento, troca de informações com outros países, ministrar palestras, simpósios e Workshops.

A proposta terapêutica e estrutural será a pioneira, pois as pessoas que necessitam do atendimento sob regime de internação deixarão de ser colocadas em abrigos pavilhionares e passarão a ser tratados em residências, o que qualifica o trabalho e o personaliza ainda mais.

A missão do projeto Unidade II - Casa de David visa também ofertar aos pais de autistas confiança, segurança e garantia de qualidade e expectativa de vida oriundos de um atendimento especializado e qualificado. Os pais, em sua maioria sofridos e que optaram pela internação por não terem mais condições de conviver com seus filhos, face a agressividade dos mesmos, conheceram recentemente a unidade e ficaram extremamente contentes com o resultado.

Com a implantação da Unidade espera-se um olhar atencioso por parte do Governo no que diz respeito às políticas públicas, até então inexistentes, que dificultam os financiamentos para as internações e o diagnóstico precoce e correto, e que possivelmente traria mais aconchego aos familiares.

A verdade é que essa síndrome é pouco conhecida e muitas pessoas sequer sabem do que se trata, todavia vem crescendo o número de autistas, sendo mais característico em homens que em mulheres, estando na proporção de 4 homens para uma mulher.

O que se verifica que quando crianças, o convívio familiar apesar das dificuldades é possível, todavia com o passar do tempo e quando adultos o nível de agressividade aumenta em alguns casos, levando os familiares a buscarem ajuda e necessitar das internações.

Somente em 2008 o estado foi condenado a ofertar aos autistas a internação que necessitavam, face a uma Ação Civil Pública movida contra o mesmo no ano de 2000.

A Casa de David, após passar por essa nova experiência de atendimento ao autista, que vem desde 2008, se sentiu desafiada e com recursos próprios colocará esse complexo à disposição do Estado, mais precisamente, da Secretaria da Saúde, todavia espera por parte desses administradores um convênio capaz de manter a estrutura e ofertar esse atendimento tão especializado.

Fonte: Casa de David

Oportunidade Empresa abre inscrição de curso para pessoa com deficiência.


Oportunidade
O CpQD, empresa voltada para inovação de tecnologia da informação e comunicações, está com 80 vagas abertas para a 4ª turma do programa Qualificar para Incluir, criado com o objetivo de oferecer capacitação gratuita na área a pessoas com deficiência. As inscrições, feitas pelo site, vão até o dia 13 de julho e o início das aulas está marcado para 1º de agosto.

Ministrado por empresa especializada contratada pelo CPqD, o curso tem 14 meses de duração e inclui Lógica de Programação, Programação em Java, Java Script e Programação Orientada a Objeto, entre outros assuntos. Além das aulas, o CPqD fornece aos alunos - também gratuitamente - o material didático e transporte do centro de Campinas até suas instalações (no km 118,5 da Rodovia Campinas-Mogi Mirim).

O candidato à vaga deve ter no mínimo 17 anos de idade, estar cursando a segunda série do ensino médio (pelo menos) e ter deficiência comprovada, segundo os critérios da legislação em vigor.

No último dia 26, o CpQD formou a terceira turma do programa, um total de 43 alunos. A formatura dessa terceira turma eleva para 150 o total de profissionais treinados dentro do Programa Qualificar para Incluir. Boa parte deles (85%) está trabalhando no próprio CPqD e em empresas da região.

"Com o Programa Qualificar para Incluir, estamos dando nossa contribuição para a inserção de pessoas com deficiências no mercado de trabalho de TICs e, ao mesmo tempo, ajudando a reduzir o deficit de mão de obra especializada na região de Campinas, que hoje demanda uma quantidade cada vez maior de profissionais capacitados nessa área", afirma Gino Rossi, diretor de Recursos Humanos do CPqD.

Fonte: Terra Diversidade

Turismo Brasília investe em sinalização turística, acessibilidade e centros móveis.



Dois Candangos, monumento localizado na praça dos Três Poderes em Brasília
Turismo
A Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) captou, junto ao Ministério do Turismo, recurso para dar sequência a três projetos que irão preparar a cidade com excelência para o fluxo de visitantes. O montante será usado nas propostas de revisão da sinalização turística, de obras de acessibilidade e de aquisição de vans para o funcionamento de Centros de Atendimento ao Turista Móveis. Além de consolidar o compromisso de Brasília como um grande polo indutor das atividades de visitação, as ações deverão deixar a capital federal ainda mais preparada para eventos como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014. Ao todo, serão investidos quase R$ 3 milhões em recursos para os projetos. A maior parte será destinada à sinalização turística.

O objetivo é facilitar a localização e o deslocamento dos visitantes ao longo do Eixo Rodoviário, monumentos e atrativos. Para isso, serão implantadas 1.011 placas, entre interpretativas e turísticas. O ordenamento segue as quatro escalas determinadas por Lucio Costa. "A sinalização turística é um item fundamental da construção, valorização, manutenção e padronização da infraestrutura da cidade. O trabalho irá contribuir para que turistas e brasilienses tenham garantia de conforto e qualidade de vida ao se deslocarem dentro e fora do território do Distrito Federal", explica o subsecretário de Infraestrutura Turística da Setur-DF, Júlio Menegotto.

Os pontos destacados como foco do projeto de sinalização também serão beneficiados pelo plano de adequação dos espaços para receber pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida. Ainda por meio da Subsecretaria de Infraestrutura Turística, o trabalho prevê a promoção da acessibilidade por meio de rampas, calçadas rebaixadas, escadas, elevadores, mudanças de níveis e outros instrumentos que possam facilitar a locomoção. Também para tornar a estadia do turista mais ágil e, ao mesmo tempo, avançar na divulgação dos atrativos da cidade, inclusive entre os moradores, a Secretaria de Turismo do DF irá disponibilizar informações de maneira itinerante.

O valor liberado pelo Ministério do Turismo também será empregado para a aquisição de duas vans, que funcionarão como Centros de Atendimento ao Turista Móveis. A ideia consiste em manter as unidades com atendentes capacitados nos pontos de maior movimentação turística, já na Copa das Confederações. Os veículos deverão ficar posicionados nas proximidades do Estádio Nacional de Brasília, Fan Fest, no caso da Copa do Mundo, e outros lugares. "As unidades móveis têm como benefício o fácil e rápido deslocamento a fim de ir ao encontro do público alvo, turistas nacionais e estrangeiros em visita a Brasília."

"A oportunidade é para divulgação da oferta turística local", afirma a subsecretária de Promoção e Eventos, Janaína Santiago. "Uma unidade móvel bem equipada, com possibilidade de projeção de vídeos, bancadas de apoio, ambiente de recepção, material impresso de divulgação e atendentes bem preparados é chamariz e ferramenta indispensável para promoção do turismo em nossa cidade que abrirá a Copa das Confederações e será sede da Copa do Mundo e de outros eventos de grande porte."

Fonte: Brasilia em tempo real

Rede nacional Tecnologia visa aumentar acessibilidade de pessoas com deficiência.


Rede Nacional
O Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, deve inaugurar no dia 20 de julho o Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA), alocado no Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), em Campinas (SP). O centro será o principal articulador de uma rede nacional de 25 núcleos de tecnologia assistiva (laboratórios e unidades de pesquisa) que deverão conceber tecnologias para aumentar a acessibilidade de pessoas com deficiência.

A criação do centro faz parte do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite, lançado em fevereiro deste ano pela presidenta Dilma Rousseff. Os núcleos, em 18 estados e no Distrito Federal, estarão vinculados às universidades federais e às unidades de pesquisa do ministério. O nome das instituições escolhidas foi publicado em portaria assinada pelo secretário de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social do MCTI, Eliezer Moreira Pacheco.

No total, R$ 3 milhões do Orçamento da União 2012 já foram destinados ao centro e aos núcleos. Cada projeto poderá receber entre R$ 100 mil e R$ 500 mil. Os recursos serão transferidos para as unidades de pesquisa e universidades. Com o dinheiro, será possível comprar equipamentos e materiais necessários para a instalação dos núcleos. O pessoal que desenvolverá os projetos já é do quadro das unidades ou recebem bolsas de pesquisa do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (CNPq) ou da Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Eliezer Pacheco salienta que o desenvolvimento das tecnologias é estratégico para o país que ainda depende da importação de alguns materiais, como próteses. Segundo ele, "mais de 50% dos produtos disponíveis no Catálogo Nacional de Produtos de Tecnologia Assistiva são importados".

Além da produção limitada, há poucos fornecedores no país, que estão concentrados no Sul e Sudeste. "Há um número limitado de empresas, uma ou duas, no máximo, por estado nas regiões Sul e Sudeste, principalmente fabricantes de cadeiras de roda e de próteses com produção industrial ainda restrita".

O secretário explica que há uma grande diversidade de tipos de deficiência e muitos modelos de prótese, por exemplo, são fabricados ainda de forma artesanal ou sob medida. Eliezer Pacheco espera que os núcleos se articulem e se especializem para ajudar as pessoas com diferentes deficiências. "Quando falamos de todos os tipos de deficiência, falamos de locomoção, auditiva, visual, tudo aquilo que em última análise cria limitações ao exercício da cidadania".

Para o secretário de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social do MCTI, além do problema de desenvolvimento tecnológico, o país precisa romper uma barreira cultural. "O que se observa no Brasil é uma carência de tecnologia, mas é uma questão cultural também (.) Convenhamos que para fazer rebaixamento de calçada e rampas em escadaria não precisa de nenhuma tecnologia, mas a vontade política de fazer", frisou.

"É necessário que haja uma mudança na cultura dos brasileiros no sentido de entender a democracia como algo muito além do direito de votar e ser votado, mas, por exemplo, tornar acessível a todos os espaços acessíveis a todas as pessoas", lembrou.

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir do Censo Populacional 2010, indicam que há 24 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência. Em outro levantamento, a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic 2009), o IBGE verificou que 53,1% das sedes das prefeituras não têm nenhum dos 16 itens de acessibilidade investigados, como, por exemplo, a rampa para cadeirantes ou aparelhos de telefone para surdos e mudos.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 3 de julho de 2012

Censo 2010 revela que quase 1/4 da população tem algum tipo de deficiência.



Censo 2010
Praticamente um quarto da população brasileira tem pelo menos um tipo de deficiência visual, auditiva, motora ou intelectual, num total de 45 milhões de pessoas. O número equivale a 24% dos 190 milhões de habitantes do País. A constatação faz parte do Censo 2010 e foi divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A metodologia da pesquisa foi baseada na seguinte pergunta: "você tem dificuldade de...?". A partir deste questionamento foi feita a captação da possível deficiência dos entrevistados e o respectivo grau de severidade. Não entraram na conta, por exemplo, quem usa óculos para ler um livro ou dirigir, já que está apto a fazer tais atividades.

"Um outro exemplo são os cadeirantes. Eles entram na deficiência motora, mas se a pessoa tiver uma casa totalmente adaptada, que ela não tenha dificuldade para se locomover, e um carro também adaptado que a leve para qualquer lugar, então não será contada como deficiente", explica Andréa Borges, coordenadora do levantamento do IBGE.

Não entrará nas estatísticas em função da questão ser autodeclarante, como os próprios pesquisadores definem. Ou seja, se o investigado, justamente pelas facilidades tecnológicas, não se considerar um deficiente, já que ele consegue fazer tudo que uma pessoa que anda normalmente consegue, não será somado no número final de incapacitados.

A deficiência visual foi a mais citada: 18,8% dos brasileiros têm dificuldade para enxergar ou são cegos em absoluto. Os deficientes auditivos correspondem a 5%, enquanto os motores são 7% e mentais, 1,4%. Na separação por sexos, 21% dos homens têm algumas das dificuldades citadas, enquanto as mulheres registram índice maior: 27%. "Como a mortalidade dos homens é mais alta, então você encontra mais mulheres em idade avançada com algum tipo de deficiência", afirma Andréa Borges.

Ainda de acordo com a pesquisa, a primeira curva do gráfico das deficiências se faz clara aos 10 anos de idade, no período em que a percepção das dificuldades, sejam motoras, auditivas, mentais ou visuais, se tornam mais claras com o avanço na vida escolar. Do 0 aos 14 anos, 7,5% dos brasileiros apresentaram algum tipo de deficiência. Dos 15 aos 64 anos, 25% responderam que tinham pelo menos uma das dificuldades cotidianas citadas. Já entre os que têm idade avançada, a partir dos 65 anos, este número mais que dobra: 68%.

Estados e raças
Dos que se declararam de alguma forma incapacitados, a grande maioria vive nas áreas urbanas do País: 38 milhões de pessoas. Nas zonas rurais são sete milhões. Segundo as regiões, a maior presença de deficientes está no Nordeste. No Rio Grande do Norte, por exemplo, constatou-se que, em 12% dos municípios, 35% dos investigados têm pelo menos uma das limitações colocadas na pesquisa. O Distrito Federal, por outro lado, tem 23%

Em relação à cor ou raça, a maior taxa dos entrevistados com algum tipo de deficiência está entre os que se definiram como pretos e amarelos, ambos com 27%. A população branca têm 23,5%, enquanto os indígenas apresentaram um número menor: 20%. "Os índios foram os que menos reclamaram de deficiência visual, por exemplo, o que evidencia que o contexto em que eles vivem pode não exigir muito deles nesse sentido", complementa a coordenadora do IBGE.

Mercado de trabalho
Na questão da força de trabalho e das condições para exercê-lo, observou-se que a deficiência intelectual é ainda a maior barreira para os que pretendem ingressar no mercado, tanto para a população masculina, quanto para a feminina, seguida pela deficiência motora.

A taxa de ocupação dos investigados, no entanto, varia pouco entre os que responderam ter ou não alguma incapacidade. Entre os que têm 10 anos ou mais de idade, 46% dos que se declararam com algum tipo de deficiência estão ocupados. O número entre os que não se consideram deficientes não é muito maior: 53%

Fonte: Terra

Piso podotátil Obra de acessibilidade é inaugurada em calçadas do Centro do Rio de Janeiro.


Piso podotátil
Para facilitar o acesso de deficientes físicos ao Centro de Referência da Pessoa com Deficiência, no Centro do Rio de Janeiro, foi inaugurada na manhã desta quinta-feira (28) a primeira rota acessível da cidade. A ação faz parte do programa de acessibilidade nas calçadas da cidade, o Calçada Lisa.

O objetivo, segundo a secretária municipal da Pessoa com Deficiência, Georgette Vidor, o objetivo é revitalizar cerca de 700 mil metros de calçadas. "Tudo isso vai ser feito no entorno dos transportes públicos, da Central, das estações de metrô, rodoviárias e todos os pontos onde há grande concentração de pessoas e onde se tem uma rota de chegada a um determinado local", explica Georgete.

O trecho inaugurado nesta quinta, que conta com cerca de 150 metros, foi desenvolvido pela SMPD e executado pela Secretaria municipal de Conservação. O local inclui rampas de acessibilidade, quatro travessias e interseção elevada para nivelar a calçada com a altura do meio-fio, na Rua Gustavo Barros. Os serviços seguiram o critério de sinalização horizontal, com utilização de piso podotátil, um pavimento diferenciado com textura e cor, e também passeio em concreto, recomendado para projetos de acessibilidade.

"O Rio tem uma dívida muito grande com as pessoas com deficiência. A acessibilidade faz parte do planejamento estratégico da prefeitura e nosso objetivo é mudar esse cenário. Todas as novas obras do município entram com acessibilidade plena. A Copa e as olimpíadas vão ajudar a acelerar isso", garantiu o secretário de Conservação, Carlos Osório, destacando que o próximo local que ganhará calçada acessível é no entorno do complexo esportivo Rinaldo Delamare, na Rocinha, Zona Sul do Rio.

Fonte: G1

Downex Software pernambucano gratuito facilita alfabetização de crianças com down.


Ameliara Freire criadora do Downex
Downex
Foi lançado na internet um software interativo para auxiliar a alfabetização de crianças e adolescentes com síndrome de Down. O Downex, como foi batizado, visa acelerar o reconhecimento de palavras e sons e se faz uma alternativa mesmo quando há um caso de hiperatividade, o que quase sempre dificulta o processo de aprendizagem.

De acordo com a mentora do projeto, Ameliara Freire, a iniciativa surgiu na graduação, fruto de dificuldades encontradas em seu próprio cotidiano. "Meu irmão, hoje com 25 anos, tem a síndrome e a alfabetização sempre foi um problema em seu desenvolvimento. O pensamento foi criar forma de facilitar esse aprendizado", explica. O programa teve um projeto inicial quando a jovem ainda cursava sistemas de informação, em 2006, e tomou moldes de produto aplicável em um tratamento pedagógico este ano, em seu projeto de mestrado.

Simples e com uma interface colorida, o Downex foi concebido para manuseio por parte da criança junto a um adulto responsável. Após escolhida uma das letras do alfabeto (ainda com 23 caracteres, sem a incorporação de k, y ou w), a criança é levada a uma tela em que deve identificar imagens e palavras que tenham início com a letra selecionada.

Simples e com uma interface colorida, o Downex foi concebido para manuseio por parte da criança junto a um adulto responsável. Após escolhida uma das letras do alfabeto (ainda com 23 caracteres, sem a incorporação de k, y ou w), a criança é levada a uma tela em que deve identificar imagens e palavras que tenham início com a letra selecionada.

Além de cores, o aluno ainda tem o recurso sonoro que identifica cada figura, facilitando a associação do vocábulo. "É uma ferramenta fantástica. Conseguimos fixar a atenção mesmo em pacientes hiperativos e automatizar conhecimentos relacionados às letras trabalhadas. Além disso, o exercício contínuo com o mouse facilita o desenvolvimento da coordenação motora, muito relevante nestes casos", afirmou a fonoaudióloga Andressa Viana, uma das primeiras profissionais a realizar testes com o software junto a pacientes com down.

No site também serão criados perfis para professores e administradores, de forma que relatórios dos usuários possam ser acessados e comparados, permitindo uma melhor avaliação de seu progresso. "A aceitação por parte da criança vem porque a atividade se apresenta de forma divertida, mas essa ação não substitui professor ou aprendizado tradicional, é apenas uma forma de permitir um acompanhamento contínuo que acelere essa formação intelectual, em casa ou na escola", finaliza Freire.

O endereço do Downex é www.downex.com.br.

Fonte: Diário de Pernambuco 

Inovador Jardim dos Sentidos da Avape ajuda na reabilitação de pessoas com deficiência.


Inovador
A Avape - Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência - acaba de criar mais um projeto inovador voltado à garantia da qualidade de vida das pessoas com deficiência atendidas pela instituição. Trata-se do Jardim dos Sentidos, um espaço instalado no Centro de Convivência Riacho Grande, em São Bernardo do Campo, cujo objetivo é proporcionar aos usuários um ambiente propício ao relaxamento, à exploração dos sentidos junto à natureza, além de outras atividades, como massagem terapêutica, por exemplo.


Elaborado e doado pela arquiteta Sonia Regina Bredas e pelas profissionais Roseli Lopes e Emiy Honji, proprietárias da empresa Melhorô Design, o projeto do Jardim também foi norteado por alguns objetivos terapêuticos específicos voltados ao tratamento de pessoas com deficiência intelectual, tais como: estimulação dos sentidos, desenvolvimento físico e cognitivo, uso de habilidades lógicas, aumento da criatividade, tolerância, autocontrole, entre outros.

A ideia é também aproveitar o espaço para otimizar as atividades de conscientização sobre a importância de preservar o meio ambiente, algo que já vinha sendo feito na unidade com freqüência, inclusive. "O objetivo é que os usuários levem esta conscientização para o convívio familiar. Quando recebemos a devolutiva da família de que a informação foi de fato assimilada por eles é que nos certificamos de que realmente conseguimos resultados positivos com esta proposta", explica Simone Senna, gerente do Centro de Convivência Riacho Grande da Avape.

Simone completa afirmando que espera alcançar resultados ainda melhores com a instalação do Jardim, pois já pôde observar que o projeto foi bem recebido entre os usuários, que se sentem motivados com as atividades diárias realizadas no local. "Só de demonstrarmos um carinho especial, construindo um espaço totalmente acessível, dedicado exclusivamente a eles, com uma proposta diferenciada, já é algo que acrescenta muito e que favorece de forma significativa o tratamento", finaliza Simone.

Sobre a Avape
Há 30 anos, a Avape (Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência) atua no atendimento e na defesa de direitos, promovendo a reabilitação, a capacitação e a inclusão de pessoas com todo tipo de deficiência, do recém nascido ao idoso, e também de pessoas em situação de risco social. Desenvolve ainda programas comunitários, de saúde da família e de ação social, além de atividades culturais, esportivas e recreativas.

Fundada em 1982, na região do ABC, em São Paulo, sempre se comprometeu com a qualidade e a excelência dos serviços prestados, mantendo intercâmbio com renomadas instituições nacionais e internacionais, visando tendências e inovações, além de reciclar e aperfeiçoar seus profissionais. Consi derada m odelo d e gestão, foi a primeira no mun do a receber o certificado ISO 9001, pela DNV - Det Norske Veritas. Tem como missão promover as competências das pessoas com deficiência visando a su a autonomia, segurança e dignidade para o exercício da cidadania. Em 2011, seus serviços especializados na Assistência Social e Saúde atenderam 2.088.756 usuários, sendo 99% desses atendimentos gratuitos.

Fonte: AVAPE