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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Brasileiro faz história na esgrima em cadeira de rodas ao conquistar uma inédita prata


Inserida em: 31/1/2012


Esgrima
O gaúcho Jovane Guissone entrou de vez para a história da esgrima em cadeira de rodas do Brasil. No dia 28/01, o atleta conquistou uma inédita medalha de prata na prova de espada masculina categoria B, na Copa do Mundo da modalidade, realizada em Malchow, Alemanha. Esta foi a melhor colocação de um brasileiro em disputas internacionais.

Jovane já havia conseguido outra proeza pela esgrima brasileira. Em junho do ano passado, ele tornou-se o primeiro atleta a conquistar uma medalha pelo Brasil em provas internacionais. Na época, Jovane competiu com mais 13 esgrimistas de diversos países, entre eles campeões paralímpicos e esgrimistas classificados entre os dez melhores do mundo.

A inédita medalha de prata veio com muito esforço de Jovane. Após vencer adversários duros nas etapas anteriores, o gaúcho chegou à final contra um atleta da Bielorússia. Em uma disputa muito equilibrada, chegou a estar atrás no placar por 14 x 10. Entretanto, recuperou-se e empatou em 14 x 14. Infelizmente a disputa terminou 15 x 14 para o bielorrusso, mas Jovane volta para o Sul do Brasil, região natal do atleta, com uma honrosa segunda colocação para o País. O resultado torna-se ainda mais expressivo para o esgrimista gaúcho por ser a reta final antes dos Jogos Paralímpicos de Londres.

O esporte

A esgrima está presente nas Paralimpíadas desde sua primeira edição, nos Jogos de Roma em 1960. A modalidade divide-se em duas categorias, florete e espada.

O florete é uma arma de convenção, portanto para conseguir um ponto é necessário acertar o oponente e ter a prioridade da ação. Numa ação ofensiva, ganha quem tiver a iniciativa primeiro. Para ganhar a prioridade sobre uma ação ofensiva é preciso defender-se primeiro para depois atacar. A superfície válida é apenas o tronco, incluindo também as costas.

Já na espada o objetivo é conseguir o toque sem ser tocado. Como não há prioridade, todos os pontos são computados. Logo, pode ocorrer toque duplo e os dois atletas pontuam ao mesmo tempo. Diferentemente do florete, na espada todo o corpo do adversário é considerado válido, incluindo a máscara, braços e pernas.

Fonte: CPB

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