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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Revoltada? Nunca! Indignada? Sempre!



Imagem de uma cadeirantePor Sonia Dezute
Tem coisa pior que uma pessoa com deficiência encontrar sua vaga de estacionamento ocupada por um engraçadinho? Sim, encontrar uma multa por estacionar numa vaga direcionada a ele próprio!
Pior ainda é a obrigatoriedade de um cartão de identificação, que de segurança não tem nada pois exibe seus dados pessoais no painel do carro para que todos possam ver.
Já não chega a CNH não ser reconhecida como documento nacional? Inacreditavelmente descobri ser este documento reconhecido pela Receita Federal, mas não pela Secretaria da Fazenda! Ora, o Estado não se encontra dentro da União?
Tem algo pior? Claro que tem! O constrangimento de eternas provas com eternos laudos médicos (que não saem graciosamente). Um médico ortopedista do SUS, quando existir em nossa cidade, pode levar até três meses para nos atender.
Em todo lugar, em todos os órgãos públicos laudos e mais laudos médicos comprovando uma deficiência que, se não existisse, a CNH com os itens em destaque, não seria possível.
O que está escrito em nossa CNH não significa nada apesar de ser um documento que custa o dobro dovalor de uma CNH comum, com o dobro de fiscalização. Nunca esqueço que fiz meu teste com um médico do lado e dois fiscais no banco de trás.
Acho que os órgãos públicos esperam um milagre, que a deficiência de uma pessoa desapareça de uma hora para outra, por isso a necessidade de se exigir tantas provas de deficiência. Não seria mais ético e justo assinalar que a deficiência é irreversível, não progressiva?
Seria hilário não fosse patético! A acessibilidade desaparece dentro da burocracia sem lógica e nem está contemplada nas leis erradas e falhas!
O fato de ser lei deveria facilitar a vida de uma pessoa com deficiência. Longe desse intuito, as políticas públicas dificultam cada vez mais e mais, a ponto de muitos desistirem pelo cansaço. A justiça não se faz enquanto tais políticas forem legitimadas e aceitas como imposições finais. Quando algo, que aos olhos de um cidadão comum é considerado como privilegio, passa a ser um transtorno e penitência na sua praticidade, que nome damos a isso?
Um DETRAN que lhe obriga a uma viagem de mais de 500Kms (ou mais) só pode ser martírio! Ser obrigado a pernoitar cinco dias em uma cidade desconhecida, sem conhecer seus caminhos! Ser obrigado a refazer três vezes a CNH em menos de quatro dias! Passar por um exame, ser rejeitado, voltar ao DETRAN, regressar ao mesmo médico! Que definição podemos dar quando se exige a presença do requerente mas não se fornece os meios de transportes e/ou acomodações?
Exige-se exames em veículos adaptados, mas não disponibiliza-se o mesmo! E, observem, que nem estou mencionando o tempo de espera
para conseguirmos todo e qualquer documento. Mesmo com a infinita papelada para conseguirmos isenções de impostos ainda esperamos meses a fio para aprovação das isenções dos impostos. Senhores burocratas, uma bancada itinerante não resolveria essa questão de maneira mais ética e sensível?
No resumo desta via crucis o resultado foi que comprei o carro com a isenção de IPI mas não de ICMS e nem IPVA porquanto para toda essa trajetória se fazia necessário um veículo para percorrer 400km até o DETRAN!
Cidadão com deficiência exija seus direitos e corra o risco de ser vítima de um colapso nervoso! Quem pode com o DETRAN?
Veja:

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Comissão aprova padrão de acessibilidade para uso de calçadas por pessoas com deficiência

A garantia de acessibilidade às pessoas com deficiência nas calçadas públicas pode passar a ser regulada por lei. A Comissão de Desenvolvimento Homem cadeirante tentando subir na calçadaRegional e Turismo (CDR) aprovou, nesta quarta-feira (3), projeto de lei ( PLS 541/2011 ) do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) que estabelece medidas, materiais para construção, adaptações necessárias e sinalização específica para uso destas vias de circulação de pedestres por cidadãos com mobilidade reduzida.
Segundo Aloysio Nunes, não existe uma padronização na legislação federal daquilo que se considera uma calçada acessível. Apesar de a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) já ter definido sua caracterização, o parlamentar observa que, por não ter força de lei, não obriga o gestor público a segui-la na adaptação dos passeios públicos.
“Deficientes físicos, visuais, com deficiências múltiplas ou pessoas com mobilidade reduzida, como, por exemplo, idosos, sofrem grandes restrições quanto a sua mobilidade. Isso ocorre seja porque o sistema de transporte público não é adaptado para transportá-los, seja porque essas pessoas sequer conseguem alcançar o transporte público, uma vez que as calçadas não lhes possibilitam sair de casa”, argumentou Aloysio na justificação do PLS 541/2011.
O fato de o Brasil sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 também serviria de incentivo à padronização das áreas de circulação de pedestres em logradouros públicos. Aloysio Nunes argumentou que estes eventos internacionais criaram a obrigação de se padronizar as calçadas, na perspectiva de facilitar seu uso e o livre trânsito dos turistas nas cidades brasileiras.
O PLS 541/2011 recebeu parecer pela aprovação, com quatro emendas de redação, da senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), relatora na CDR. A proposta será votada em decisão terminativa pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
Fonte: Jus Brasil

Prefeitura de SP garante que o Atende não será cancelado



Resta saber se cumprirão realmente o que foi afirmado. (Nota do Blog Deficiente Ciente)
Por Luiz Alexandre Souza Ventura*
Prefeitura de São Paulo garantiu nesta quarta-feira, 3/7, que o Atende, serviço de transporte gratuito para pessoas com deficiência, não será cancelado. Segundo nota divulgada pela Secretaria Municipal de Comunicação, o objetivo é aumentar o atendimento em todas as regiões da cidade. ”Não existe possibilidade de o serviço ser extinto, como chegou a ser divulgado esta semana em redes sociais”, afirma o documento.
Leia a íntegra:
“A Prefeitura de São Paulo, por meio da SPTrans, tem realizado estudos para ampliar e aprimorar os serviços da rede Atende em todas as regiões da Capital. O objetivo do estudo é encontrar medidas para otimizar o atendimento do serviço e, também, diminuir a demanda reprimida para que todos as pessoas com deficiência física sejam atendidas plenamente. O Município informa, ainda, que não existe possibilidade de o serviço ser extinto, como chegou a ser divulgado esta semana em redes sociais.
Modalidade de transporte porta a porta, gratuita, destinada às pessoas com deficiência física de alto grau de severidade e dependência, o Atende conta atualmente com 388 veículos em sua frota, que beneficiam diariamente cerca de 7,4 mil usuários – 4,4 mil pessoas com deficiência e 3 mil acompanhantes.
Audiência pública – Durante audiência pública realizada na Comissão de Trânsito e Transportes da Câmara Municipal, no dia 29 de junho, o superintendente do Atende, Altair Bezerra, já havia anunciado a otimização e ampliação do serviço para zerar a demanda.
Na mesma reunião, a secretária Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marianne Pinotti, também ressaltou a relevância do Atende e reiterou que todas as mudanças para aumentar aqualidade e organização do serviço devem ser contempladas em novo orçamento.
O Atende permite até cinco viagens por semana para cada usuário e funciona de segunda a domingo, das 7h às 20h, em três modalidades – viagens eventuais, eventos sociais e rotatória normal de usuário. Uma pesquisa feita pelo Ibope com 400 usuários apontou que 97% aprovam o serviço”.
Fonte: Estadão
*O jornalista Luiz Alexandre Souza Ventura enfrenta desde os 12 anos a Síndrome de Charcot-Marie-Tooth, doença hereditária e degenerativa que atinge o sistema nervoso periférico (braços e pernas). Já passou por três cirurgias corretivas e convive com algumas sequelas em pés e mãos, além de deformidades na coluna vertebral. Na adolescência, recebeu diagnósticos que o colocavam em uma cadeira de rodas, previsão que jamais se confirmou. Atualmente, é editor home do portal ‘estadão.com.br’. Começou a carreira em 1996 no jornal A Tribuna (Santos/SP), trabalhou para a Editora Abril, jornal Diário do Comércio, rádios Globo e CBN, além de diversas agências de comunicação corporativa. É formado em jornalismo pela Universidade Santa Cecília (Santos/SP) e pós-graduado em Tecnologias da Informação pelas Faculdades Associadas de São Paulo (FASP).
Veja:

Quadrinista transforma filho com Down em herói do quadrinhos

Uma das dez histórias gratuitas mais lidas do aplicativo de quadrinhos Comixology entre os meses de maio e junho, “Metaphase” apresenta um
Ollie, de três anos, herói do pai na HQ "Metaphases"
Ollie, de três anos, herói do pai na HQ “Metaphases”
herói incomum nas páginas das HQs: Ollie, de três anos, filho do editor americano de quadrinhos Chip Reece, que tem Síndrome de Down. Reece transformou um desabafo pessoal e a história da família em um roteiro de ação ilustrado por Kelly Williams e que tem previsão de lançamento impresso para janeiro.
Para o pai, os super poderes de Ollie se mostraram após sete meses de internação no hospital e três cirurgias no coração ainda no primeiro ano de vida.
“Na verdade eu não precisei torná-lo um herói [para o quadrinho]. Ele já é um herói na vida real. Estou usando esse livro basicamente para mostrar para o mundo que indivíduos com Down podem ser nossos heróis e nos inspirar como qualquer um pode”, comenta em entrevista ao UOL. “Espero que a HQ mude o jeito que as pessoas enxergam a doença. Se a história inspirar outros artistas ou autores, ficarei feliz”. Na cabeceira de Reece, que atualmente dedica todo o tempo ao filho, estão gibis de Hellboy e The Walking Dead.
Editor do site de quadrinhos Stash My Comics, Reece disse que contar a história de Ollie em quadrinho foi um ambiente natural. Mas o que lhe causa ansiedade é o momento que o filho descobrir que ele foi seu símbolo de superação. “Confesso que estou ansioso para ver como ele vai se sentir quando descobrir que tem um livro inspirado na história dele. Ele tem só três anos, por isso ainda não entende bem o que tudo isso significa. Mas ele ama livros, então eu fico lendo muitas histórias pra ele.”
Williams, o ilustrador, explica que apesar de ter se inspirado no filho do autor para desenhar os quadros, tentou não fazer uma interpretação direta nos desenhos. “Como artista vejo algo tão profundamente pessoal na história, que foi importante ter cuidado na minha representação visual da personagem. Observei fotos de pessoas com esse tipo de síndrome pensando em algo que eles pudessem se reconhecer, mas não que se tornasse caricato.”
Kelly Williams desenhou uma página apresentando os personagens para o UOL
Kelly Williams desenhou uma página apresentando os personagens para o UOL
O livro, que por enquanto teve apenas seis páginas lançadas em formato digital, será incluído na plataforma de fundos colaborativos Kickstarter no próximo mês. A proposta dos autores é finalizar a produção até o final do semestre.
“Eu quero acreditar que podemos colocar a história de uma forma que forneça algum valor educacional e que algumas pessoas possam ler o livro, aprender alguma coisa e aplicar isso a situações da vida real, onde possam se ver em uma pessoa com Down. Afinal de contas, é apenas uma pessoa”, diz o ilustrador, conhecido pela história de horror “The Cabinet”.
Reece ainda diz ter se interessado pelo trailer de “Colegas”, do diretor brasileiro Marcelo Galvão, apresentado pela reportagem, e que mostra os atores Ariel Goldenberg, Rita Pokk e Breno Viola como os anti-heróis da trama. “Me deixou muito curioso, interessante eles serem colocados como vilões”, comenta.
“Muitas pessoas que eu converso dizem que pessoas com Down são ‘sempre felizes’ ou ‘extremamente amáveis’ e ainda que são limitados na sua capacidade em funcionar em sociedade, mas a verdade é que essas pessoas incríveis podem fazer as coisas exatamente como você e eu, e até mesmo coisas que eu nunca poderia fazer. Ouvi falar de um adolescente com Down que escalou o Everest – você nunca vai me encontrar fazendo isso.”
Desenho em quadrinho ilustrado por Kelly Williams
Fonte: http://entretenimento.uol.com.br/

Menina autista de três anos pinta quadros valiosos

© Iris Grace PaintingTem apenas três anos, é autista e, embora ainda não saiba falar, tem um talento extraordinário para se expressar através… da pintura. A pequena Iris Grace Halmshaw, uma menina inglesa residente em Leicestershire, está a impressionar o mundo com os seus quadros, que têm sido vendidos por valoresque já chegaram às 1.500 libras cada (cerca de 1.750 euros).
“Começámos a encorajar a Iris a pintar para a ajudar com a terapia da fala e a concentração, mas acabámos por nos aperceber de que ela é realmente talentosa e consegue manter-se focada em cada obra durante um período de tempo incrível de aproximadamente duas horas”, explicam os pais, Arabella Carter-Johnson e Peter-Jon Halmshaw, no site criado para divulgar as pinturas da menina.
“Decidimos partilhar a arte dela como forma de chamar a atenção para a sua condição de autista e para inspirar outras famílias na mesma situação, porque o autismo afeta, atualmente, cerca de 100.000 crianças no Reino Unido e os números estão a crescer”, acrescentam os progenitores.
Quando o fizeram, porém, Arabella e Peter-Jon não esperavam uma reação tão calorosa às obras da filha. A página onde dão a conhecer os seus quadros no Facebook já ultrapassou os 6.000 seguidores e, de acordo com o jornal britânico Daily Mail, um colecionador privado acaba de comprar dois dos seus trabalhos originais por 1.500 libras (cerca de 1.750 euros) cada.
Iris Grace Halmshaw
Além disso, desvenda o diário, os quadros estão a ser vendidos por valores mínimos que rondam as 295 libras (aproximadamente 300 euros) e já está a ser planeada uma exibição a título individual em Londres, à qual se seguirá um leilão dos quadros.
“Nós preparamos as tintas, ela escolhe aquelas que quer usar e, quando precisa de mais, pede-nos. O autismo fez com que desenvolvesse uma forma de pintar que nunca vimos numa criança da idade dela”, afirmam os pais, orgulhosos, salientando que a menina tem uma grande compreensão “das cores e de como elas interagem entre si”.
“Ela ilumina-se com entusiasmo e felicidade quando apresentamos os quadros ao mundo, isso deixa-a sempre mais bem-disposta. A Iris encontrou uma forma de se expressar que é tão bonita que quisémos partilhá-la”, continuam os progenitores.
Terapia e pintura têm trazido grandes progressos
Iris foi diagnosticada com autismo em 2011 e, desde então, tem feito enormes progressos. “Com a ajuda dos especialistas melhorou muito num curto espaço de tempo”, garantem Arabella e Peter-Jon, que contam que a filha adora a Natureza, livros, fotografias e dançar em bicos de pés e que segura sempre algo na mão esquerda.
“Ela costumava perder-se nos livros, raramente estabelecia contacto visual, não queria nem sabia brincar connosco e ficava desesperada junto de outras crianças. Agora, brinca, comunica através dos próprios sinais e dorme muito melhor”, congratulam-se ambos.
“Ainda temos um longo caminho a percorrer no que toca às competências sociais e à fala, mas estamos a ter mais ‘dias bons’ e uma das atividades favoritas dela é pintar”, concluem os pais, que acreditam que a expressão dos sentimentos da menina através da arte a tem ajudado a progredir.
Os quadros de Iris Grace podem ser consultados na página oficial da menina no Facebook, clicando AQUI, ou no seu site, clicando AQUI. Todos os lucros das vendas revertem para a compra de mais materiais de pintura e para o pagamento das sessões de terapia da menina.
Pintura de Iris Grace Halmshaw
Veja abaixo um vídeo da pequena Iris Grace a pintar um dos seus quadros.



Manifesto pelas Acessibilidades no dia 7 de julho no Rio de Janeiro; Participe!!

De brasileira COM deficiência, para os brasileiros COM e SEM deficiência.
O povo – unido – saiu às ruas objetivando restaurar a dignidade, cidadania, o amor ao Brasil, etc. No entretanto, não ouvimos UMA só voz a levantar a “bandeira” das acessibilidades. Isso porque, por um equívoco, o verbete acessibilidade ficou vinculado à pessoa COM deficiência.
Verdadeiramente CIDADE ACESSÍVEL É PARA TODOS, pelo que urge a conscientização do corpo social para esse vital detalhe, que fará toda a diferença.
Em palestras costumo dizer aos jovens que: – Se você não for atropelado precocemente pela morte, será um idoso; sendo assim, precisará de uma cidade acessível; Então, vamos dar as mãos para exigir dos governantes esses genuínos DIREITOS HUMANOS.
A sociedade, em 2013 – ainda tem pela pessoa com deficiência um olhar assistencialista, o que não se pode mais admitir.
Daí é que sofremos com o fenômeno da INVISIBILIDADE. Quando se fala em acessibilidade logo o semelhante diz: – Não sou deficiente; não tenho deficiente na família; não conheço ninguém deficiente, pelo que esse assunto não me interessa. Ledo engano!
Por ilustração, uma rampa atende ao idoso; mamãe que leva o seu bebê no carrinho; a dona de casa que traz suas compras num carrinho de feira pesado; ao trabalhador que carrega suas encomendas sobre rodas; aos recém operados; a todos os que passam por uma limitação física temporária; aos cadeirantes, bengalantes, muletantes, etc.
Um ônibus, por exemplo, com elevador atende ao idoso que já não tem forças para subir degraus altos; as crianças; as gestantes; aos humanos que passam por limitação física temporária; aos deficientes em geral, etc. Já pensaram que benção se também elevassem o carrinho do bebê, como se vê na Austrália? Imaginem um sistema sonoro informando os pontos de paradas e turísticos em português e inglês, atendendo aos deficientes visuais, pessoas com dificuldades cognitivas, analfabetos e turistas ao mesmo tempo? Maravilha, hein?
Um site acessível não só atende aos deficientes visuais, mas aos que ainda usam a Internet discada e/ou com baixa velocidade; aos que não têm muita intimidade com a navegação; aos empresários que vendem produtos virtualmente, etc.
Os amigos que residem na RJ já perceberam que a Câmara dos Vereadores é totalmente INAcessível? Nem o vão das portas atendem as necessidades dos obesos! Essa Casa é do povo? Mas os Srs. Vereadores foram eleitos por nós! Nenhum entrou pela janela, pelo que temos que ter mais responsabilidade nas urnas. Renovação já!
Dentre as modalidades de acessibilidade julgo que a mais importante/relevante é a ATITUDINAL. Necessitamos, com urgência, mudar os nossos maus hábitos que estão arraigados em nossos cérebros desde o início da civilização. Imaginem um professor ensinando seus alunos sobre o tema opção sexual, se ele já vem com ideias PREconcebidas? Óbvio que a informação chega viciada/errada. O mestre tem que ser o moderador do conhecimento e não um imperador que dita o que devemos ou não ter como correto, concordam? A conclusão do certo ou errado cabe a cada qual, de sorte que o que precisamos para um Brasil igualitário em oportunidades é – tão-só – do conhecimento em sua essência. Basta de andarmos engessados! Viram como a acessibilidade atitudinal vem antes das demais?
Em 2012, foi a “Cidade Maravilhosa” agraciada pela UNESCO, através de seu Comitê do Patrimônio Mundial, com o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Mas, como esse desastre ocorreu se nem calçadas acessíveis os cariocas têm para andar? Ainda se fosse premiada pelo patrimônio natural, tudo bem! O pior cego é o que não quer ver.
“Somos todos anjos de uma asa só; precisamos nos abraçar para poder voar”. (autor desconhecido)
Assim convidamos a todos os humanos – COM e SEM deficiência – para que somem ao manifesto pelas ACESSIBILIDADES, que será realizado no 7/julho, às 11:00h., sendo o ponto de encontro a frente do hotel Copacabana Palace (esquina da Rua Rodolfo Dantas c/ Av: Atlântica – Posto 2)
O percurso será do Posto 2 ao 6. O local foi escolhido levando-se em conta a facilidade de transporte, sendo a Av: Atlântica confortável para as pessoas com deficiência, idosos, com limitações físicas temporárias, crianças, etc.
“Vem pra rua você também”! Sugerimos roupas das cores da nossa bandeira, para que não misturemos Partidos Políticos e/ou quaisquer instituições.
O movimento é do CIDADÃO e por maior bem-estar para todos.
Carinhosamente.
DEBORAH PRATES

Fisioterapeuta aumenta a independência de pessoas com deficiência criando moda inclusiva

empresa Lado B Moda Inclusiva, fundada pela fisioterapeuta e gestora em qualidade, segurança e saúde do trabalho, meio ambiente e responsabilidade social, Dariene Rodrigues, desenvolveu peças de roupa para dar maior independência e facilitar o cotidiano das pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e de terceira idade.
Após 3 anos de pesquisa somados a experiência profissional no atendimento das pessoas com deficiência e envolvimento com as questões ligadas a inclusão, percebeu a necessidade de se reinventar algumas peças que pudessem ser confeccionadas e principalmente comercializadas.
Embora moda e deficiência, são duas palavras que não se encontram, tornaram-se um desafio para dar origem a um vestuário que visasse a estética funcional aliada a peças ergonomicamente projetadas para todo tipo de necessidade, (principalmente para aquelas pessoas que fazem uso de cadeira de rodas ou prótese), com sistema de abertura para facilitar o vestir e o despir, para o uso de calça plástica (fralda), arealização da prática do cateterismo, a utilização de bolsas coletoras e a possibilidade de maior mobilidade e independência… Além, de tornar a moda acessível e tátil (tag em braile e peças com alto relevo – a moda nas mãos de todos!), fechos de velcro e tecidos confortáveis.
É uma moda que já está em processo de Patente junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).
A inclusão total depende de um conjunto de ações que permita às pessoas com deficiência se sentirem, de fato, integradas à sociedade. Isso significa, sim, que haja rampas, que órteses e próteses sejam oferecidas. Mas significa, também, dar a possibilidade para que as pessoas façam suas opções.
Possam escolher, por exemplo, para onde ir e quando ir. E, claro, escolher com que roupa ir.
A Lado B Moda Inclusiva poderá ser comprada através da primeira loja virtual de roupas (www.ladobmodainclusiva.com.br) voltada para as pessoas com deficiência do Brasil.
Também poderá ser representada por lojas do ramo de produtos médicos/ortopédicos, de confecção, assim como, organizações não governamentais que atendam pessoas com deficiência. Interessadosdeverão entrar em contato através do e-mail:
contato@ladobmodainclusiva.com.br
Participe da nossa enquete no facebook e concorra a uma calça Lado B.
Acesse: https://www.facebook.com/ladobmodainclusiva?v=app_315624978481512&