
Defensoria Pública de MS/NG
“Ficamos revoltados e muito tristes. Mas como enfrentamos essa situação, da deficiência auditiva, desde a infância dela, busquei ajuda com a Defensoria Pública”, explica dona Iraene.
Tábata apresentou os primeiros sinais da falta de audição durante os seis meses de vida. O entrave com a instituição de ensino não é o primeiro que a família sofre. Segundo a mãe, durante o período escolar, a estudante foi reprovada três vezes por não receber auxílio de um intérprete na sala de aula.
“Não é uma novidade, mas achávamos que em uma instituição de ensino superior fosse diferente. Ela terminou o ensino médio com acompanhamento de um intérprete. Sempre foi difícil”, comenta.
Ao procurar a Defensoria Pública, a família foi orientada que a estudante é amparada pela Lei da Acessibilidade e que o posicionamento da Instituição, de fato, não é correto.
A Defensoria expediu ofício à Secretaria Estadual de Educação e à Instituição de Ensino e aguarda novo posicionamento sobre o caso, conforme determinado judicialmente.
De acordo com pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de Amostra do Censo Demográfico, realizada entre os meses de agosto e novembro de 2010, a deficiência auditiva afeta 4,4% da população de Mato Grosso do Sul.
Fonte: MediaMaxNews
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