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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Educação inclusiva Seed concorre a prêmio do MEC com trabalho de educação.




Foto: José Santana Filho/Seed
Educação inclusiva
O trabalho de inclusão de alunos com deficiências audiovisuais no ensino superior realizado pela Secretaria de Estado da Educação (Seed) está entre os 10 finalistas do II Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas concedido pelo Ministério da Educação (MEC). A notícia foi revelada durante encontro entre a representante do MEC, Sandra Zanetti Moreira, e a secretária adjunta de Educação, professora Hortência Araújo, no final da tarde da última segunda-feira, 4/06, na sede da Seed.

De acordo com Sandra Zanetti Moreira, coordenadora geral de Políticas de Inclusão nos Sistemas de Ensino do MEC, 800 relatos de experiências foram inscritos no prêmio em duas categorias: relatos de secretarias de educação e de escolas públicas. Apenas 10 experiências de cada grupo foram selecionadas por uma equipe de profissionais da área.

"O objetivo é premiar trabalhos exitosos em educação especial. Os relatos, que foram enviados de todo o país, passaram por uma equipe avaliadora. Durante a avaliação, as experiências foram submetidas a alguns critérios, dentre eles ser inovadoras e estar de acordo com a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU 2007. Apenas as que foram aprovadas sem ressalvas passaram para a segunda fase. E a experiência da Seed está entre elas", explica Sandra.

Conforme Zanetti, as instituições selecionadas têm recebido visitas técnicas de representantes do MEC, que verificam in loco a concretização do trabalho inclusivo. Na noite de ontem a equipe do MEC visitou pólos do Pré-Universitário em Aracaju para verificar o trabalho que a Educação vem desenvolvendo junto aos alunos com necessidades especiais.

"Somente com o parecer dessas visitas técnicas será possível premiar o primeiro, segundo e terceiro lugares de cada categoria. O anúncio dos vencedores será feito durante o VII Seminário de Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, que acontecerá entre os dias 02 e 04 de julho em Brasília", afirma.

Para Hortência Araújo, secretária adjunta de Educação, a indicação ao prêmio já representa uma vitória. "Ter um dos dez trabalhos selecionados entre centenas de inscritos representa uma conquista para a educação de Sergipe, um sinal de que estamos no caminho certo, e um incentivo para continuarmos nessa mesma trajetória. A educação inclusiva passou, por muitos anos, despercebida, mas hoje faz parte da nossa realidade e merece sempre nossos esforços e atenção", declara a professora Hortência.

Educação Inclusiva
O relato de experiência inscrito pela Seed na premiação foi intitulado "Tornando Sonhos Possíveis", e narra o trabalho desenvolvido pela secretaria desde 2009 visando à aprovação de alunos com deficiência audiovisual em concursos vestibulares. O trabalho é desenvolvido pela Divisão de Educação Especial (Dieesp) e tem como premissa oferecer os recursos necessários para que este grupo de estudantes concorra, com igualdade, às vagas em instituições de ensino superior.

"As ações acontecem, basicamente, durante as aulas do Pré-Universitário, que contemplam tanto alunos do ensino médio regular quanto egressos. Nós percebemos que os alunos com deficiência audiovisual costumam abandonar os estudos no ensino médio e sequer tentam uma vaga na universidade. Nosso objetivo é, aos poucos, mudar essa realidade", afirma a diretora da Dieesp, Maria Aparecida Nazério.

As aulas do Pré-Universitário contam com intérpretes de libras (língua brasileira de sinais) e material didático adaptado, garantindo o direito à educação a alunos com necessidades diferenciadas. "A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todas as outras. É a garantia da continuidade dos estudos desses alunos. Os resultados nos mostram que eles são absolutamente capazes, desde que tenham acesso às ferramentas necessárias.

Apenas no vestibular 2012 da Universidade Federal de Sergipe, foram aprovados 37 alunos com deficiência oriundos da rede estadual. Existe um deficiente visual cursando direito, e alunos deficientes em pedagogia, fisioterapia, odontologia, ou seja, em cursos concorridos, provenientes da rede estadual", vibra Aparecida.

A coordenadora geral do curso Pré-Universitário oferecido pelo Governo do Estado, Gabriele Zelice, explica que a preocupação com alunos deficientes começa no ato da inscrição. "No momento em que eles realizam a inscrição do processo seletivo do Pré-Universtiário, informam se são deficiente, qual o tipo de deficiência e que tipo de atendimento irão precisar. Esses dados definem como deveremos trabalhar para melhor atender a esses alunos", explica Zelice.

Fonte: Ascom Seed/SE

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