
Com uma haste de titânio e dois parafusos na perna direita, Yasmin Marques ficou sentada no chão. Foto: Arquivo Pessoal
Como não carregava bolsa e qualquer item nos bolsos, Yasmin imaginou que a porta seria liberada porque todos conseguiam ver o que ela usava para se locomover. Segundo a estudante, não foi isso o que aconteceu. “O segurança me ignorou totalmente e, após minha irmã insistir, ele chamou uma funcionária. E essa funcionária disse ‘de muleta ela não entra’. Fiquei sem saber o que fazer. Minha irmã entrou na agência e eu fiquei na área onde estão os caixas eletrônicos. Como não havia cadeiras, fui obrigada a me sentar no chão”. A estudante já consultou advogados e promete processar a Caixa.
Yasmin afirma ainda que, no mesmo dia, após sair da Caixa, esteve em uma agência do Banco do Brasil, em outra do Banco Santander e também em uma unidade da Previdência Social, todas em Santos. “Nesse locais, eu entrei direito e nem precisei passar pela porta giratória. Por que a Caixa não fez o mesmo?”.
Em nota enviada por e-mail, a Caixa afirma que “está apurando a conduta dos funcionários envolvidos. O banco destaca que uma das principais diretrizes da sua política de atendimento é garantir o acesso de toda a população à sua rede de atendimento e esclarece que o uso da porta giratória tem como função garantir a segurança dos clientes, empregados e patrimônio. E nunca causar obstáculos e constrangimentos”.
Fonte: Blog Vencer Limites
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