
A intervenção integra projeto elaborado pela Fundação Mário Leal Ferreira foi iniciativa da Superintendência dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJDCDH).
As obras têm divido opiniões: há quem as considere apropriadas para idosos e pessoas com dificuldade de locomoção. Outros criticam a alteração arquitetônica do patrimônio histórico.
Intervenção – Para o analista técnico do Crea-BA, o engenheiro e arquiteto Giesi Nascimento, o projeto foi bem elaborado e discutido com as entidades do setor, além de resgatar uma dívida com as pessoas portadoras de dificuldade de locomoção.
Para o marchand Dimitri Ganzelevitch, morador do Centro Histórico, “a tendência de ser politicamente correto nem sempre respeita a opinião geral”. Ele diz que, ao invés de modificar a visão frontal das antigas edificações, as rampas poderiam ficar nas laterais ou serem feitas de madeira e removíveis. Alertou ainda para a necessidade de fiscalizar as novas calçadas para que não sejam ocupadas por ambulantes.
“Estava acostumado com aquelas escadas que davam um refresco depois dessa subida desde lá do Taboão. A gente ainda vai poder sentar?”, pergunta o estudante José Messias.
Segundo o diretor de Habitação da Conder, Ubiratan Cardoso, órgão que executa as obras que integram a sétima etapa do Programa de Requalificação do Centro Histórico, o circuito, de 1,3 km de comprimento, tem início no Cruzeiro de São Francisco. O alargamento das calçadas ao longo da Rua Gregório de Matos contorna o alto do Largo do Pelourinho, seguindo pela Rua Alfredo de Brito e terminando no Terreiro de Jesus.
As pedras do tipo “cabeça-de-nego” retiradas do calçamento foram armazenadas no depósito da Conder no Centro Histórico para reparos em outras vias locais, explicou Ubiratan Cardoso.
Fonte: Marjorie Moura, Portal A Tarde
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